20 de julho de 1934
Morre Padre Cícero Romão Batista
Marinalva Vilar de Lima; Michelly P.S.Cordão
RESENHA

No dia 20 de julho de 1934, uma data que reverbera como um eco profundo na história do Brasil, o país perdeu uma de suas figuras mais icônicas e polêmicas: Padre Cícero Romão Batista. Essa obra, 20 de julho de 1934: Morre Padre Cícero Romão Batista, escrita pelas talentosas Marinalva Vilar de Lima e Michelly P.S.Cordão, não é somente uma biografia; é uma jornada emocional que nos leva a refletir sobre a influência desse sacerdote nas vidas de milhões, e sobre a cultura que se formou em torno de sua pessoa.
📜 Com uma prosa que transita entre o documental e o poético, os autores nos conduzem por um labirinto de fé, devoção e controvérsias. Padre Cícero era mais que um líder religioso; ele era o pilar de uma comunidade, um símbolo de luta e resistência para muitos nordestinos. Sua morte não apenas provocou um luto profundo, mas também acendeu um debate que perdura até os dias de hoje sobre a figura do homem de Deus em contextos sociais complexos.
Os comentários de leitores revelam a profundidade de sentimentos que a obra evoca. Muitos destacam a habilidade das autoras em mesclar elementos históricos e emocionais, criando uma narrativa que não é só informativa, mas também íntima e envolvente. Há quem critique a falta de uma análise mais crítica sobre os excessos e contradições da figura de Cícero, mas isso não diminui o impacto que a narrativa causa nas almas sensíveis, já que cada página é impregnada da esperança e das dores de um povo que, ainda hoje, busca por vozes que o representem.
Em um contexto onde a religiosidade e a política ainda dançam um tango conflituoso no Brasil, a obra se torna um convite à reflexão. Qual é o legado de Padre Cícero para as novas gerações? Em tempos de polarização, essa figura histórica nos obriga a encarar os ecos de um passado que ainda reverbera nas tradições e na identidade nordestina. É difícil não ser tocado pelas vozes do povo que, até hoje, clama por justiça e reconhecimento, como se Padre Cícero palpitasse em cada oração feita sob o sol ardente do sertão.
🌪 A morte do Padre Cícero é um evento cercado de mistério e reverência, e a obra de Lima e Cordão expõe essa dualidade de forma magistral. As páginas não apenas nos informam sobre a data fatídica, mas nos fazem sentir a tristeza de uma despedida, o peso de uma perda que ultrapassa o espiritual e adentra o campo do social. O leitor é guiado por emoções que vão do desespero à esperança, numa montanha-russa de sentimentos que desafia a lógica e nos remete à condição humana.
Através de uma escrita vibrante e cheia de nuances, 20 de julho de 1934: Morre Padre Cícero Romão Batista não é apenas uma leitura; é uma experiência que resgata histórias e sentimentos que moldaram um Brasil que se reinventa a cada dia. Se você ainda não se deparou com essa obra, está perdendo a oportunidade de mergulhar em um legado que ainda dita os rumos de muitos. Não permita que sua voz se perca no silêncio da história - descubra, sinta e reflita!
📖 20 de julho de 1934: Morre Padre Cícero Romão Batista
✍ by Marinalva Vilar de Lima; Michelly P.S.Cordão
🧾 68 páginas
2017
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