A Arte de Educar
Por uma Pedagogia Empática em Edith Stein
Clélia Peretti; Vera Fátima Dullius
RESENHA

Na intersecção da educação e da filosofia, surge uma obra que transforma a maneira como percebemos o papel do educador: A Arte de Educar: por uma Pedagogia Empática em Edith Stein. Este deleite literário, elaborado por Clélia Peretti e Vera Fátima Dullius, não é apenas uma leitura. É um chamado à reflexão, um convite à empatia e um manifesto para todos aqueles que acreditam na educação como um projetor de mudanças sociais.
A proposta dessas autoras transita pelos caminhos da pedagógica proposta por Edith Stein, uma filósofa que, em sua época, ousou questionar as normas sociais e educativas de seu tempo. Stein nos ensina que educar vai muito além de transmitir conhecimento: é um ato de amor, de compreensão e de conexão profunda entre pessoas. Sua visão desafia os paradigmas tradicionalistas e nos impele a considerar a singularidade de cada aluno. Esse conceito é uma verdadeira lufada de ar fresco em um sistema educacional que, muitas vezes, peca pela rigidez.
Os leitores são levados a confrontar suas próprias experiências e convicções sobre a educação. A obra instiga um questionamento interno: Que tipo de educador eu quero ser?. A cada página, a dualidade entre a educação técnica e a humanizada se torna mais clara, revelando desdobramentos que podem alcançar as mais diversas esferas da vida. É nesse entrelaçar de ideias que a empatia se torna a protagonista da formação do indivíduo, propondo uma alfabetização emocional e social que é urgente nos dias de hoje.
Mas o que a recepção do público diz sobre esta obra? O eco gerado por aqueles que se aventuraram por essas páginas é um mar de emoções. Há críticas exaltando a forma como as autoras conseguem sedimentar as ideias de Stein em um contexto contemporâneo, tornando-as acessíveis e aplicáveis. Por outro lado, alguns leitores ressoam suas inquietações sobre a viabilidade prática de implementar uma pedagogia tão idealista em classrooms abarrotados e abarrotados de regras.
Essas discussões não são meros detalhes; elas são o combustível que alimenta a chama da mudança. A obra nos faz lembrar que a educação é um dos alicerces de uma sociedade mais justa e solidária. A arte de educar, portanto, não deve ser encarada como um fardo, mas sim como uma responsabilidade que nos conecta. Clélia Peretti e Vera Dullius nos proporcionam um manual de sobre como cultivar relações educativas que respeitam a individualidade e a diversidade, transcendendo assim o espaço físico de escolas e instituições.
Ao mergulhar nos conceitos abordados, a sensação que permeia o leitor é uma mistura de esperança e urgência. A Arte de Educar não é apenas um compêndio de teorias educacionais; é um grito de alerta para que cada um de nós, educadores ou não, assuma responsabilidade nas relações que estabelecemos. Nas palavras de Edith Stein, somos chamados a ver o outro na sua totalidade, a acolher suas singularidades e a pavimentar um caminho para um futuro mais humano.
Por essas e outras razões, esta obra é irrecusável, não só pela profundidade de seus ensinamentos, mas pela seu impacto transformador. Não se trata apenas de educar para o conhecimento, mas de educar para a vida. Que você abra estas páginas e deixe que a empatia permeie não apenas sua leitura, mas toda a sua prática cotidiana. 🌟
📖 A Arte de Educar: por uma Pedagogia Empática em Edith Stein
✍ by Clélia Peretti; Vera Fátima Dullius
🧾 194 páginas
2019
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