A "Arte de Navegar" (Edição de 1712) do Cosmógrafo-Mor Manoel Pimentel

A importância da ciência náutica na expansão marítima portuguesa

Luiz Antonio Fraga

A Arte de Navegar emerge como um farol de sabedoria em meio às brumas da história, revelando a intrincada tapeçaria da ciência náutica que impulsionou a expansão marítima portuguesa. Com a destreza de um cartógrafo, Luiz Antonio Fraga reaviva as páginas deste clássico de 1712, trazendo à luz o legado do cosmógrafo-mor Manoel Pimentel. Este não é apenas um livro; é um convite a uma imersão visceral em um passado repleto de aventuras, desafios e descobertas.

Imagine-se, leitor, navegando pelos mares revoltos do século XVII. Os ventos sopram, as velas se enchem, e à sua frente, a vastidão do desconhecido. A obra de Pimentel não é uma simples descrição de técnicas náuticas; é uma ode à audácia do homem que, armado apenas com astrolábios e sextantes, desafiava as fronteiras do mundo conhecido. Cada página transborda a importância e sabedoria de quem dedicou a vida à arte de navegar, e nos ensina que a ciência e a coragem andam de mãos dadas.

Fraga, com maestria, explora o contexto histórico em que essa obra foi concebida. O século XVII foi uma era de ousadia e exploração, onde nações competiam por novas terras e rotas comerciais. Em meio a esse cenário, a ciência náutica se tornava uma ferramenta essencial. A figura de Manoel Pimentel se destaca como um símbolo de conhecimento e perseverança. Ele não apenas transmitiu suas descobertas, mas influenciou gerações de navegadores e cientistas. Pense em como essas contribuições moldaram nosso entendimento sobre o mundo, fomentando o desejo de descobrir o desconhecido, traçar novos horizontes e, inevitavelmente, mudar o curso da história.

No entanto, os leitores têm opiniões divididas. Há quem elogie a profundidade do conteúdo e a habilidade com que Fraga revive Pimentel, mas também surgem críticas sobre a complexidade da linguagem usada em alguns trechos. Essas divergências são um testemunho do impacto que a obra provoca, fazendo refletir sobre a dificuldade que cada um enfrenta ao se deparar com o vasto oceano do conhecimento.

Esta resenha não é apenas uma análise, mas sim uma convocação para que você se una a este legado. A obra te força a reconsiderar sua percepção sobre a navegação e a ciência, despertando um desejo irrefreável de explorar os ensinamentos que moldaram a era das descobertas. O que você faria se estivesse em um barco à deriva, sem mapa, tendo apenas sua intuição e os ensinamentos de Pimentel para guiá-lo? Esse é o desafio que A Arte de Navegar lança diante de você.

Deixe-se levar pelas ondas do conhecimento, e mergulhe na fascinante narrativa de um passado que ainda reverbera no presente. Porque, no fim, cada página de Pimentel é um convite à aventura, ao entendimento e ao amor pela exploração. Não fique à margem; busque a profundidade dos mares desconhecidos. 🌊✨️

📖 A "Arte de Navegar" (Edição de 1712) do Cosmógrafo-Mor Manoel Pimentel: a importância da ciência náutica na expansão marítima portuguesa

✍ by Luiz Antonio Fraga

🧾 156 páginas

2022

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