A campanha abolicionista na revista illustrada (1876-1888)
Ângelo agostini e a educação do povo
Mônica Vasconcelo
RESENHA

A obra A campanha abolicionista na revista illustrada (1876-1888), da talentosa Mônica Vasconcelo, não é apenas uma análise das páginas de um periódico do século XIX; é um portal para as entranhas da nossa história. Ao folhear suas páginas, somos transportados para um Brasil em transformação, onde o debate sobre a abolição da escravatura fervilhava em meio à tinta e à ilustração.
Vasconcelo mergulha no impacto que Ângelo Agostini, um dos mais proeminentes caricaturistas da época, teve na educação do povo. Suas ilustrações não eram meras imagens; eram armas de combate, desafiando as convenções sociais e políticas, e promovendo uma reflexão profunda sobre a condição do ser humano. A arte de Agostini serve como um espelho para o leitor, refletindo não apenas as correntes de pensamento da época, mas também os dilemas que permanecem presentes até os dias de hoje.
A narrativa de Vasconcelo é vibrante e envolvente, seus argumentos dão vida a um período que muitos prefeririam esquecer. Ao contrário do que se possa imaginar, a escrita não é mero academicismo. É um convite à ação, à urgência de se posicionar frente às injustiças que, como um eco, reverberam na nossa sociedade contemporânea. As páginas de A campanha abolicionista funcionam como um grito abafado que, uma vez revelado, transforma-se em clamor por justiça e igualdade.
Os comentários dos leitores são um testemunho do impacto desta obra. Muitos destacam a forma como Mônica Vasconcelo proporciona um novo olhar sobre a história, fazendo com que a luta pela liberdade ganhe uma nova dimensão. Outros, no entanto, criticam a visão mais focada em Agostini, argumentando que poderia ter explorado mais amplamente outras vozes da abolição. Este embate de opiniões, longe de desmerecer a obra, revela seu poder de instigar o debate e a reflexão, algo que todo grande livro deve fazer.
A leitura dessa obra se transforma em um ato de resistência! É uma convocação à solidariedade, à empatia, à busca por um futuro onde as cicatrizes do passado não sejam apenas lembranças, mas lições a serem aprendidas. Ao encerrar a leitura, um sentimento de incompletude pode surgir, como se as palavras de Vasconcelo deixassem uma indagação no ar: que papel você está disposto a desempenhar na luta contínua contra as desigualdades?
Portanto, não se trata apenas de um livro; A campanha abolicionista na revista illustrada é um chamado à ação, uma centelha que pode acender não apenas o conhecimento, mas o desejo de transformação. A obra é um eloquente lembrete de que a história não é um fardo, mas um legado que devemos honrar, e você não pode se dar ao luxo de ignorar este ensinamento!
📖 A campanha abolicionista na revista illustrada (1876-1888): ângelo agostini e a educação do povo
✍ by Mônica Vasconcelo
🧾 139 páginas
2018
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