A era dos festivais
Uma Parábola
Zuza Homem de Mello
RESENHA

Você se vê transportado para uma época fascinante da história musical brasileira, uma era onde as melodias reverberavam como gritos de guerra e poemas se converteram em hinos de um país em ebulição. 🌟 "A era dos festivais: uma Parábola", de Zuza Homem de Mello, é uma ode aos fervilhantes anos 1960 e 70, quando a música era o epicentro de revoluções sociais, amorosas e, por que não, pessoais.
Nesta obra magistral, Zuza Homem de Mello, um dos maiores pesquisadores e críticos musicais do Brasil, faz mais do que narrar fatos históricos. Ele TE faz quase tocar os acordes de uma guitarra ensandecida durante um Festival da Canção, sentindo o impacto visceral de cada nota. Ele traz à tona uma época em que a música não era mero entretenimento, mas um grito urgente de identidade, luta e transformação.
📅 Os anos 60 e 70 trazem à memória um cenário incendiário: ditadura militar, censura e uma juventude inquieta que encontrou nos festivais um território de resistência e afirmação. Zuza nos transporta para os bastidores desses eventos icônicos, mergulhando em histórias surpreendentes que não só revelam a genialidade dos artistas como também revelam as costuras políticas, sociais e emocionais desse período.
Se prepare para reviver momentos chocantes, apaixonantes e, muitas vezes, absurdos, como a histórica vaia à belíssima "Banda" de Chico Buarque, contrastando com o êxtase coletivo ao som de "Alegria, Alegria" de Caetano Veloso. Não só isso, mas TE faz contemplar o inesquecível encontro de Gilberto Gil e os Mutantes, que incendiou a noite com "Domingo no Parque".
A prosa de Zuza é ferozmente detalhista. Ele não só narra as músicas, mas decifra suas essências, as notas que aqueceram corações ou instigaram rebeldias. Uma passarela entre os tons que reflete o fervor e a contradição de uma época. 🌌
E o que falar das tantas críticas acaloradas? Relatos de leitores fervorosos inundam a web: "Um mergulho emocionante na nossa herança musical", declara um. Enquanto outro, mais mordaz, alfineta: "Zuza transforma o factual em literatura, mas muitas vezes clareza é sacrificada em prol do romantismo". Ah, as opiniões. eternas combustíveis para conversas inesgotáveis!
Não existe retorno depois de embarcar nessa viagem com Zuza Homem de Mello. Sob sua orientação caleidoscópica, cada festival, cada canção, cada aplauso ou vaia se tornam inesquecíveis. Ouvir aqueles sons, entender suas reverberações, é uma janela para TU repensares não só a música, mas a identidade e a alma do Brasil.
🚀 Prepare TUA mente e TUASS entranhas para um redemoinho de emoções, onde após cada linha, uma necessidade urgente pulsará em TU se jogar nessas memórias musicais. Não há retorno, apenas a imersão profunda em um tempo onde até o ar era carregado de acordes e protestos. Cada página deste livro é uma década condensada em poesia pungente.
Terminada essa maratona de sensações e notas, TU não serás o mesmo. "A era dos festivais: uma Parábola" TE convocará a um autoexame musical, político e social. E no ocaso dessa jornada, TU perceberás que todo esse tempo, o Brasil estava dentro de TI, fervendo, à espera da próxima canção para explodir.
🎼 Seja sincero: TU vais realmente resistir a essa obra transformadora, esse relicário de melodias e intensidade que transcende o simples ato de ler? Aqui está TEU convite para um espetáculo inédito. O palco já está montado, as cortinas abriram. E TU, meu caro, é o público ávido, anelando por cada nota desse inesquecível concerto literário. Agora é TUA vez-deixar de ler depois de se sentir tão comovido seria quase um pecado.
📖 A era dos festivais: uma Parábola
✍ by Zuza Homem de Mello
🧾 528 páginas
2009
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