Á hora do crime phantasia dramatica em 1 acto a proposito do assassinato do General Prim
Francisco Luís Coutinho de Miranda
RESENHA
Á hora do crime: uma janela para a tragédia da política

Á hora do crime, a obra do dramaturgo Francisco Luís Coutinho de Miranda, não traz apenas a narrativa de um assassinato; ela abre uma verdadeira ferida na historia da Espanha, um país marcado por intrigas políticas e tragédias pessoais. O autor, com sua habilidade magistral, transforma uma cena de crime em uma reflexão profunda sobre moralidade, poder e as consequências dos atos humanos. 🗡
O assassinato do General Prim - uma figura emblemática da política espanhola do século XIX, considerado um herói e, paradoxalmente, uma vítima das vicissitudes do poder - ganha aqui uma nova dimensão. Miranda mergulha nas emoções, desenterrando o que há de mais sombrio e, ao mesmo tempo, humano na trajetória desse personagem. É um convite para que você, leitor, encare as motivações e dilemas que moldaram a história.
O autor não se limita a narrar o fato em si; ele nos provoca, questionando o que leva um homem à beira da morte. O trato com a tragédia é visceral: a forma como Miranda expõe as angústias e esperanças de seus personagens transforma uma simples peça em um mosaico de emoções conflitantes, que vão da raiva à compaixão. Cada diáfana palavra é uma flecha que atinge o âmago da reflexão, levando o público a vivenciar a agonizante tensão do momento.
Os comentários dos leitores são unânimes em apontar a relevância da obra: muitos se vêem mobilizados a revisitar questões éticas sobre liderança e a responsabilidade dos poderes públicos. Por outro lado, alguns críticos argumentam que a peça peca em sua extensão; são apenas 50 páginas que, embora densas, poderiam explorar ainda mais o conteúdo político da época. Mas, como em uma boa trilha de suspense cinematico, a brevidade acaba sendo um ponto forte, mantendo o espectador na ponta da cadeira.
A combinação do drama com questões políticas faz de Á hora do crime não apenas uma leitura, mas uma experiência intensamente visceral. O texto toca em feridas abertas da história espanhola e, ao mesmo tempo, faz ecoar ressonâncias que atravessam fronteiras e épocas. Através dessa obra, você é tomado pela urgência de discutir a verdadeira natureza do poder e como ele pode levar um homem a pagar o preço mais alto de todos: a própria vida.
Ao final, é impossível não se questionar: até onde você iria pela busca do poder? Qual o verdadeiro custo de um ato que parece tão isolado, mas que reverbera em ondas de consequências? O seu desejo insaciável de entender a intricada dança do poder e da moralidade te imobiliza, mas também deixa a sua mente fervilhando com novos pensamentos e inquietações. 🌪
Se você busca uma obra que não só entretém, mas também provoca a reflexão profunda sobre os vínculos entre vida, morte e política, não deixe de conferir Á hora do crime. Essa não é uma peça que se lê; é uma experiência que se vive.
📖 Á hora do crime phantasia dramatica em 1 acto a proposito do assassinato do General Prim
✍ by Francisco Luís Coutinho de Miranda
🧾 50 páginas
2011
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