A neurose obsessiva (PAP - Psicanálise)
Maria Anita Carneiro Ribeiro
RESENHA

A busca pela compreensão da mente humana é um labirinto que fascina, e é nesse contexto que A neurose obsessiva de Maria Anita Carneiro Ribeiro se destaca como uma lanterna em meio à escuridão. Este pequeno tratado, com apenas 63 páginas, desvela as complexidades da psique e mergulha nas profundezas das neuroses que atormentam o ser humano moderno. O que você faria se a sua mente se transformasse em um campo de batalha? Se cada pensamento se tornasse uma corrente, aprisionando-o em um ciclo interminável de ansiedade e autocrítica? Essas são algumas das provocações que Ribeiro apresenta.
A obra, escrita por uma das vozes mais respeitadas da psicanálise, não é uma leitura casual; é um convite intenso ao autoconhecimento e à reflexão sobre as estruturas que compõem nossas vidas emocionais. A autora, com uma abordagem acessível, consegue traduzir conceitos complexos em reflexões que tocam a alma. Você pode perceber a dor da obsessão, mas também o caminho para a libertação. Ribeiro explora como as neuroses obsessivas não são meras falhas, mas sim, resquícios da luta humana para encontrar sentido em um mundo repleto de incertezas.
Os leitores que se aventuraram nessa jornada frequentemente relatam um impacto transformador. Os comentários variam entre aqueles que se sentem aliviados ao descobrir que não estão sozinhos em suas batalhas internas e os que se sentem confrontados a encarar suas próprias neuroses. Há quem afirme que a obra funciona como uma terapia em forma de livro, enquanto outros reconhecem suas limitações, argue que falta uma abordagem mais prática. Contudo, é inegável que Ribeiro deixa uma marca indelével na mente de quem lê.
A autora, imersa no contexto da psicanálise contemporânea, reflete sobre a influência de Freud e outros pensadores que moldaram a psicologia moderna. Afinal, como a psique coletiva é afetada por traumas sociais e individuais? Ribeiro não se esquiva dessa pergunta, mas a aborda com sutileza, levando o leitor a considerar não apenas sua própria história, mas a história da humanidade. Nela, surgem conceitos como a repetição compulsiva e as defesas psíquicas, que ressoam fortemente em um mundo onde a segurança emocional parece um objetivo quase inalcançável.
Fique atento às nuances e aos detalhes que Ribeiro entrelaça em seu texto. Cada página é um ensaio sobre a fragilidade e a força que habitam em nós. O ser humano é plástico, e a obra nos lembra dessa flexibilidade: o poder de nos reerguer, de romper com o ciclo da obsessão e da neurose. Essa leitura não promete soluções fáceis, mas oferece uma reflexão profunda que pode cultivar uma verdadeira revolução interna.
No desfecho, A neurose obsessiva emergirá em sua vida como um farol, iluminando trechos obscuros da mente e instigando você a questionar: o que você tem feito para se libertar da prisão que a mente, por vezes, constrói? Esta obra não é um mero compêndio de teorias psicanalíticas; é o chamado de uma mente que busca entender a si mesma em um universo caótico. 🔍 Se você ainda não se permite experimentar esse mergulho, a verdade é que as correntes da neurose podem estar mais próximas do que você imagina.
📖 A neurose obsessiva (PAP - Psicanálise)
✍ by Maria Anita Carneiro Ribeiro
🧾 63 páginas
2003
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