A Quarentena Matou Todas as Borboletas
Jullya Fagundes
RESENHA

A obra A Quarentena Matou Todas as Borboletas, de Jullya Fagundes, ressoa profundamente em um mundo que, de repente, viu suas cores desvanecerem sob o peso de uma pandemia. Com apenas 83 páginas, esse livro é um grito, uma confissão, um desabafo que ecoa os anseios e os medos de uma geração que se viu confinada e, ao mesmo tempo, liberta das amarras do cotidiano frenético. 🌍✨️
Cada parágrafo é uma borboleta que, ao ser capturada, revela múltiplas facetas da vulnerabilidade humana. Fagundes nos presenteia com uma prosa lírica que toca a ferida exposta de nossos dias. A quarentena, esse momento de introspecção forçada, é explorada de forma visceral, obrigando-nos a encarar não apenas a solidão, mas também a complexidade das relações que se desfizeram ou se tornaram mais profundas nesse cenário desolador. Você se reconhece em cada reflexão, é impossível escapar das memórias que a história evoca.
Os comentários dos leitores revelam que muitos encontraram em suas páginas um espelho, refletindo suas próprias experiências e dores. A autenticidade de Jullya vai além da mera escrita; ela cria um laço quase íntimo com quem lê. No entanto, há quem critique a obra como excessivamente melancólica, argumentando que a autora poderia ter explorado um caminho mais esperançoso. Essa polarização é precisamente o que faz o livro pulsar: ele não é apenas um relato, mas um convite à reflexão. O que você faz quando as borboletas que representam suas esperanças e sonhos parecem ter sido extintas? 🦋💔
O contexto em que A Quarentena Matou Todas as Borboletas foi escrito não pode ser ignorado. Em meio a um histórico de incertezas e mudanças abruptas na sociedade, a obra é uma crônica de um tempo que parece surreal. Fagundes, através de sua vivência e sensibilidade, nos provoca a perceber que a beleza está escondida nas pequenas coisas, nas memórias que nos foram deixadas como herança e que, muitas vezes, ignoramos.
Ao longo da leitura, fica claro que a autora não se limita a descrever, mas também a provocar. Ela questiona, desafia, e, acima de tudo, utiliza sua voz para iluminar as sombras que nos cercam. Em um mundo repleto de perguntas sem resposta, A Quarentena Matou Todas as Borboletas se destaca como um farol, incitando não só a empatia, mas também um desejo profundo de mudança. 🌈
Em cada trecho, você sente a urgência de compartilhar, de discutir e de reimaginar a vida. É um chamado à ação, um lembrete de que, mesmo em tempos sombrios, a metamorfose é possível. Esta leitura não oferece apenas escapismo, mas um convite ao enfrentamento da realidade com uma nova perspectiva. Você vai querer devorar cada página e, ao final, não restará dúvida: a quarentena pode ter matado muitas borboletas, mas também pode ter feito nascer novas formas de voar.
📖 A Quarentena Matou Todas as Borboletas
✍ by Jullya Fagundes
🧾 83 páginas
2021
E você? O que acha deste livro? Comente!
#quarentena #matou #todas #borboletas #jullya #fagundes #JullyaFagundes