A zabumba do quati
Ana Maria Machado
RESENHA

Na floresta vibrante da literatura infantil, surge um livro que ressoa como os ritmos alegres de um sanfoneiro em um forró animado: A zabumba do quati. Escrito pela renomada Ana Maria Machado, essa obra não é apenas uma leitura; é um convite a um mundo onde o som da zabumba não é só música, mas um elo entre a natureza e a cultura.
Os 24 elaborados versos trazem à tona as travessuras do quati, um personagem carismático que se transforma em um símbolo da infância livre e cheia de descobertas. Quando a zabumba começa a tocar, somos irresistivelmente puxados para uma dança de emoções, onde cada batida nos conduz a um universo de alegria e curiosidade. O quati, com seu jeito divertido e travesso, nos lembra da magia que reside nas pequenas coisas e no valor da amizade. E quem não se lembra do calor da infância, das brincadeiras sob o olhar atento da natureza?
Ana Maria Machado, uma verdadeira mestra das palavras, extrai das suas experiências pessoais e do contexto cultural brasileiro, criando uma narrativa que explode em cores e sons. A zabumba do quati é, portanto, um testemunho de como a literatura pode tecer laços entre gerações, unindo o inocente ao profundo. Esse é um legado que crianças e adultos podem abraçar, permitindo diálogos entre passado e presente, entre adultos que foram crianças e os pequenos sonhadores do amanhã.
As opiniões dos leitores não são apenas elogios; são testemunhos de transformação. Muitos destacam como suas páginas trazem memórias de dias ensolarados, cheios de risadas e música. Outros, por sua vez, criticam a simplicidade exacerbada do texto, sugerindo que uma maior complexidade poderia enriquecer ainda mais a experiência. No entanto, o que muitos concordam é que cada ilustração e cada verso têm o poder de tocar o coração, despertando risos e reflexões que dançam como os ritmos na festa.
A história do quati e sua zabumba se desenrola em um contexto de festa, lembrando-nos da importância de celebrações coletivas em uma sociedade muitas vezes marcada pela apatia. O livro se transforma em um manifesto do que significa viver conectado com as suas raízes e em harmonia com os outros e a natureza. Sua simplicidade é sua força, permitindo que crianças se identifiquem com o quati enquanto adultos resgatam a alegria das danças de outrora.
Do sorriso de uma criança à nostalgia de um adulto, A zabumba do quati é um convite para uma jornada de emoções que reverbera em múltiplas camadas. É um lembrete poderoso de que, mesmo em tempos desafiadores, sempre podemos encontrar um ritmo que nos una. Faça-se o favor: mergulhe nessas páginas e redescubra a dança da vida por meio do olhar inocente de um quati! 🐾💫
📖 A zabumba do quati
✍ by Ana Maria Machado
🧾 24 páginas
2014
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