As peças que me (de)formaram
Poesias sobre dores, abusos, amores e sentimentos que me arrastaram até aqui.
A. N. R. Mota
RESENHA

As peças que me (de)formaram: Poesias sobre dores, abusos, amores e sentimentos que me arrastaram até aqui é uma viagem intensa pelas nuances da alma humana, um convite irrecusável para mergulhar no abismo das emoções mais profundas. A. N. R. Mota, com sua ancestralidade lírica, nos conduz por labirintos de dores e amores que, ao serem desvelados, tocam o âmago de todos nós. Este não é apenas um livro; é um grito visceral, um manifesto de sobrevivência que ecoa na forma de versos envoltos em fragilidades.
Ao abrir As peças que me (de)formaram, os leitores são imediatamente confrontados com uma avalanche de sentimentos. Cada poema é como uma camada de pele sendo arrancada, revelando feridas que muitos prefeririam esconder. A sinceridade crua do autor, ao abordar temas como abusos e amores complicados, provoca uma reflexão implacável sobre as sombras que habitam em nós. A cada linha, você sente o peso das experiências retratadas, como se o papel estivesse impregnado das lágrimas e risos que vivenciaram.
Mota não se limita a descrever, ele se embrenha na essência do que significa sentir. As palavras dançam com uma musicalidade que ressoa em cada coração. Ao falar sobre dores, ele não apenas menciona a tristeza, mas faz você vivenciá-la, colocando-o em situações que evocam compaixão e, por vezes, raiva. É impossível não se sentir órfão de si mesmo em algumas passagens, como se você estivesse lendo as páginas da própria vida.
Os leitores, ao longo de suas avaliações, destacam a capacidade da obra de fazer reviver memórias - boas e ruins. Algumas críticas são ácidas, mencionando que a intensidade poética pode ser avassaladora, mas, acredite, essa é a verdadeira beleza do texto. Aqui não há espaço para superficialidades. A. N. R. Mota desafia a zona de conforto do leitor, obrigando-o a encarar verdades muitas vezes ignoradas.
Contextualizando tudo isso, estamos em uma sociedade que minimiza dores. Precisamos de obras como esta, que não apenas expõem, mas confrontam e curam. A poesia de Mota surge como um remédio amargo, mas necessário. Neste clima cultural de intolerância e agravamento de crises emocionais, seus versos tornam-se um antídoto poderoso, oferecendo um espaço seguro para que cada um possa se reconhecer, questionar e, eventualmente, libertar-se.
A profundidade de As peças que me (de)formaram é um chamado à ação. É uma obra que exorta você a revisitar suas próprias experiências, a se despir das camadas que o reprimem. A conexão criada entre o autor e o leitor é tão visceral que, ao final, você não perceberá que a leitura acabou. O que fica é um eco, uma ressonância que reverberará dentro de você, como um lembrete constante de que sentir é viver e que, através da vulnerabilidade, encontramos nossa verdadeira força.
Portanto, não se engane, a leitura desta obra é um ato de bravura. E você está prestes a descobrir que, mesmo na dor, há beleza e, acima de tudo, esperança. ✨️
📖 As peças que me (de)formaram: Poesias sobre dores, abusos, amores e sentimentos que me arrastaram até aqui.
✍ by A. N. R. Mota
🧾 41 páginas
2019
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