Badida
Aldo Solano; Camilo Solano
RESENHA

Badida é uma obra sucinta, mas sua profundidade é equivalente a um abismo profundo e inexplorado, que te puxa para um mundo de reflexões e sentimentos densos. Escrito por Aldo e Camilo Solano, este livro convida os leitores a adentrar em uma jornada quase poética, em que cada página se transforma em um convite ao introspeção. Com apenas 28 páginas, você pode até pensar que se trata de uma leitura rápida, mas há uma tempestade de emoção por trás dessas palavras!
Os autores, que têm um histórico que marca a cultura brasileira, nos oferecem aqui um instrutivo manifesto sobre a conexão humana e o poder do afeto. A obra traz à tona a importância das relações interpessoais em tempos de solidão e incompreensão, um tema que ressoa particularmente forte na sociedade contemporânea. Podemos enxergar em Badida uma crítica à desconexão que permeia o cotidiano - um grito em forma de letras que nos clama a redescobrir o valor do contato humano.
Os comentários dos leitores sobre a obra revelam uma apreciação mista, mas a maioria expressa como a obra arrebata suas emoções, levando muitos a se sentirem identificados com as situações e personagens. Uma crítica recorrente é a brevidade do texto, que, embora possa parecer um ponto fraco, é na verdade uma escolha ousada. O leitor se vê mergulhado em reflexões profundas em uma curtíssima jornada - como um flash de insights que nos atinge de forma direta e inegável.
Os relatos sobre amizades e solidões, amor e desamor que permeiam suas páginas parecem ecoar a realidade de todos nós. Os Solano nos propõem uma espécie de contracena: enquanto você lê, é inevitável perguntar-se: "Quais relações eu valorizo? O que estou disposto a fazer para nutrir essas conexões?" Essa provocação ecoa em cada canto da obra, deixando marcas que você levará consigo.
É interessante notar que Badida emerge em um contexto onde a superficialidade nas interações humanas desafia a essência do que significa se conectar de verdade. Os autores, através de suas experiências e vivências, capturam o zeitgeist da era digital, onde emoções podem ficar perdidas em meio a telas e distrações.
Por último, não posso deixar de mencionar a estrutura da narrativa, que flui como um rio sereno. Cada capítulo parece uma gota de orvalho em uma manhã de primavera - simples, porém carregado de significados. Contudo, a obra também deixa um gosto agridoce: nos provoca tanto com questões necessárias que talvez prefiramos ignorar.
Esse livro não é apenas uma leitura; é um convite à ação! Badida te empurra para a beira de uma reflexão poderosa e pessoal. Se você ainda não se aventurou por essa experiência, a pergunta que fica é: o que você está esperando? Essa leitura pode muito bem ser a chave para reavivar as relações que importam em sua vida.
📖 Badida
✍ by Aldo Solano; Camilo Solano
🧾 28 páginas
2017
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