Resumo de A educação da sociedade imperial: moral, religião e forma social na modernidade oitocentista, de Felipe Ziotti Narita
Entenda como a moral, religião e forma social influenciaram a educação no Brasil do século XIX com a obra de Felipe Ziotti Narita. Uma análise provocativa!
domingo, 17 de novembro de 2024
Prepare-se para mergulhar nas nuances de uma época em que a educação estava em alta, a moralidade era um assunto a ser debatido (e muitas vezes questionado!), e a religião tentava se manter firme em meio a tantas mudanças. A educação da sociedade imperial: moral, religião e forma social na modernidade oitocentista é o convite do autor Felipe Ziotti Narita para explorarmos como as estruturas educacionais do século XIX moldaram a sociedade brasileira e, por tabela, o comportamento dos cidadãos.
Começamos com a moral, essa palavra que parece ter o peso de um elefante em cima de um fio de cabelo. O autor discute como a moralidade dessa época não era só cerimonial, mas se entrelaçava com as expectativas da sociedade. A educação não se limitava a ensinar a ler e escrever; ela também era responsável por passar adiante as normas de conduta e os valores sociais. É quase como se a escola fosse um grande "manual de etiqueta" da época, onde os alunos aprendiam que "ser educado" era essencial - e que comportamento adequado era, na verdade, o que a sociedade esperava deles.
Mas calma que a coisa não para por aí! A religião também aparece na cena, como se estivesse tentando dar uma forcinha (ou um puxão de orelha) nos educadores e alunos. O impacto da religião na educação é explorado com detalhes que revelam como as instituições religiosas moldavam a visão de mundo. Imagine só: a influência do catolicismo não era apenas um detalhe no currículo; era quase a matéria-prima do que se considerava 'cidadania adequada'. Pois é, a religião mandava e desmandava na formação do caráter - e quem já não ouviu aquela célebre frase "a fé move montanhas"? Pois é, mas nesse caso, parece que movia também a educação.
Seguindo nosso passeio pela modernidade oitocentista, Narita discorre sobre a forma social. É nesta fase que a educação começa a ser vista como um meio para ascensão social. Em outras palavras, se antes você era apenas o filho do alfaiate, com uma boa educação, quem sabe você não terminava acabando no banquete da corte? Essa ideia de que melhorar na vida poderia ser alcançado por meio da educação era, e ainda é, um tema recorrente - quase como um spoiler de um reality show onde todos querem brigar pela boa vida.
Um aspecto interessante que Narita traz à tona é a crítica ao elitismo da educação. Afinal, quem teria acesso a esses conhecimentos e valores? O autor nos provoca a pensar sobre como a educação da época não servia para todos e reafirma as desigualdades sociais. Quem já achava que uma boa formação era para todos, talvez se decepcionasse ao se deparar com essa realidade.
Para finalizar, é bom lembrar que esta obra não é só uma descrição histórica, mas também uma crítica à maneira como a educação é vista, vivenciada e aplicada. Felipe Ziotti Narita provê uma análise rica em detalhes e provocações, demonstrando que educar não é só uma tarefa de sala de aula, mas um reflexo da sociedade em que se vive.
Então, se você está a fim de entender como os ventos da modernidade e da moralidade moldaram a sociedade imperial e afetaram a educação no Brasil do século XIX, este livro é uma verdadeira aula - àquelas que você não consegue escapar, mas que, no fundo, pode até achar interessante.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.