Resumo de Vida de Michelangelo Buonarroti, de Giorgio Vasari
Mergulhe na fascinante biografia de Michelangelo Buonarroti, um gênio do Renascimento, revelado através da pena de Giorgio Vasari. Conheça suas obras e desafios!
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você está se perguntando como um homem conseguiu moldar pedras, pintar tetos e ainda ser um verdadeiro ícone do Renascimento, bem-vindo ao extraordinário mundo da "Vida de Michelangelo Buonarroti", escrita pelo famoso Giorgio Vasari. Prepara-se para uma viagem pela vida de um artista que, se estivesse vivo hoje, provavelmente seria uma estrela do Instagram, com ilustrações de seu trabalho e selfies com a Madonna Sistina.
Vasari, que além de biógrafo era também pintor e arquiteto (ou seja, um verdadeiro multitasking), nos apresenta Michelangelo como um gênio que nasceu na Toscana em 1475 e já saiu do útero desenhando. A obra nos leva pela trajetória de Michelangelo, desde seus primeiros rabiscos até a criação de algumas das mais famosas obras de arte da história.
A primeira parte do livro se debruça sobre a infância e juventude de Michelangelo. Desde pequeno, ele demonstrou um talento especial, algo que já o colocava em uma posição de destaque na sociedade. Ele começou a estudar sob a tutela de um artista local e, ironicamente, sua formação começou com pinturas e esculturas em um ambiente que mais parecia uma filial dos Deuses do Olimpo do que uma escola. Vasari pinta o quadro de um jovem artista que estava destinado a brilhar entre as estrelas da arte.
Então, adentramos na fase da carreira profissional. Prepare-se para alguns spoilers, porque aqui o bicho pega! Michelangelo foi chamado para trabalhar na Capela Sistina, onde se atreveu a trabalhar no teto. E você achando que subir uma escada em sua casa já era um desafio! A ousadia do artista em enfrentar o projeto revelou uma mistura de genialidade e loucura, levando-o a criar a célebre obra "A Criação de Adão", onde, para os desavisados, Deus e Adão estão se quase dando um "high-five".
Mas nem tudo foi flores. Vasari também menciona os momentos de crise, como quando Michelangelo se viu atolado em rivalidades com outros artistas da época, incluindo ninguém menos que Rafael. Ah, as faíscas passaram a voar! Vasari não se contém em retratar essas disputas, que mais pareciam brigas de escola, mas com tinta e cinzel.
O livro não poderia deixar de lado as diversas obras-primas que Michelangelo criou, como as esculturas famosas de "Davi" e "Pietà". O autor se detém em descrever a emoção que essas esculturas trazem, como se o próprio mármore tivesse vida. Diz-se que a Pietà é tão tocante que é capaz de fazer até uma pedra chorar.
Ao longo da narrativa, Vasari também nos oferece uma visão do contexto histórico e das revoluções artísticas que ocorreram na época. O clima de inovação estava no ar, e Michelangelo estava lá, com seu cinzel e um olhar desafiador para o mundo que o cercava. Numa época em que as pessoas estavam mais preocupadas com os doidos que queimavam bruxas, o artista estava literalmente esculpindo o seu legado.
No final, Vasari nos brinda com os últimos dias de Michelangelo, um artista que, apesar de suas obras grandiosas, também era um homem que lidava com solidão e melancolia. A morte de Michelangelo em 1564 foi apenas o fechamento de mais um ato em sua vida dramática, mas a sua obra permanece como um verdadeiro grito de "Ei, não se esqueçam de mim!" pelo resto da eternidade.
Assim, "Vida de Michelangelo Buonarroti" não é apenas uma biografia; é um tributo vibrante e apaixonado a um gênio que moldou a história da arte, e que certamente teria seu lugar garantido em qualquer galeria ou feed do Instagram.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.