Resumo de Se as coisas fossem mães, de Syvia Orthof
Mergulhe na mágica de 'Se as coisas fossem mães' e descubra como objetos do cotidiano se tornam figuras maternas, trazendo carinho e lições de vida.
domingo, 17 de novembro de 2024
Ah, "Se as coisas fossem mães" de Syvia Orthof! Uma obra que é um verdadeiro festim para os olhos e um abraço para a alma. Com 24 páginas de pura magia, a autora nos apresenta um mundo onde as coisas do cotidiano ganham uma roupagem maternal que faria até as mais duronas mães chorarem de emoção (ou de rir, dependendo do humor do dia).
A história é simples, mas muito cativante. Imagine um planeta onde objetos como a panela, o computador e até o abajur têm sentimentos, e cada um deles personifica uma figura materna. Vamos lá, quem não gostaria de ter uma mãe que nunca deixa a comida esfriar? A panela, cheia de calor e carinho, é, sem dúvida, a primeira a nos mostrar que o amor pode ser tranformado em uma comida quentinha.
Em meio a toda essa fofura, Orthof nos leva a refletir sobre as relações de afeto que estabelecemos com objetos que nos cercam. Ao mesmo tempo que tiramos uma onda com a ideia de que a bancada da cozinha pode ser uma figura materna, a autora nos lança uma piscadela e nos faz pensar melhor sobre a nossa própria relação com o que temos ao nosso redor.
Cada "mãe" tem seu próprio jeito de cuidar e ensinar. O giz, por exemplo, é a mãe que te incentiva a escrever sua própria história, enquanto a cadeira nos convida a sentar e relaxar, como uma mãe que diz "vá, descanse um pouco, meu filho". Tem até uma parte em que a página do livro se transforma na mãe que jamais nos deixaria esquecer que devemos virar e revirar as situações, porque a vida é uma página em branco que precisa ser preenchida!
Spoiler: A obra não tem um enredo linear recheado de reviravoltas dignas de um thriller. Porém, a conclusão é clara: mesmo as coisas simples da vida têm seu valor e podem nos ensinar grandes lições sobre amor, carinho e afeto. A mensagem é que, mesmo em formas inanimadas, a essência materna pode estar presente, fazendo um trabalho de criação e cuidado.
Em suma, "Se as coisas fossem mães" é uma leitura leve, divertida e cheia de lirismo. Uma maneira carinhosa de conectar o leitor aos pequenos detalhes da vida. Que tal dar uma chance e descobrir quais outras "mães" estão por aí no seu cotidiano? Afinal, todos nós precisamos de um pouquinho de carinho, mesmo que venha de uma escova de dente!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.