Resumo de A ascensão das universidades, de Charles Homer Haskins

Mergulhe na trajetória das universidades com Haskins. Entenda como a busca pelo conhecimento moldou as instituições de ensino na Idade Média.

Se você sempre se perguntou como as universidades foram parar em todo lugar e por que seu professor de História é tão obcecado por elas, A ascensão das universidades de Charles Homer Haskins pode ser a resposta que você procura - ou pelo menos uma boa soneca. Haskins, como um bom professor que se respeita, faz um passeio pela Europa medieval, explicando como, de repente, as escolas começaram a se transformar em instituições mais organizadas e respeitáveis do que um puteiro no auge da fama.

O autor começa lá atrás, na Idade Média, mostrando que as universidades não surgiram da noite para o dia, mas sim como um fruto maduro de diversas transformações sociais, políticas e religiosas. Os estudantes, antes apenas aqueles que ficavam na porta da igreja esperando a bênção de um padre, começaram a querer aprender de verdade! Eles se reuniam em grupos, como se fossem super-heróis em busca de conhecimento, e estabeleciam regras - o que, convenhamos, era tudo que um professor sonhava.

Um spoiler? Pode ser que você não esteja tão curioso, mas um ponto alto do livro é quando Haskins explica que, numa época em que o mundo estava mais sombrio que uma quarta-feira nublada, a criação das universidades foi um passo importante para tornar o conhecimento mais - digamos - acessível. E assim surgiram as universidades de Paris, Bolonha e Oxford, não que você devesse fazer uma tatuagem das suas siglas.

Outro ponto importante que Haskins destaca é o papel da Igreja. Sim, ela estava lá, como sempre, metendo o nariz em tudo. O autor nos lembra que as universidades, com toda a sua pompa e circunstância, eram em grande parte controladas por instituições religiosas, que queriam ensinar os jovens a interpretar os textos sagrados. Era como se a Santa Sé tivesse uma espécie de "franquia de educação" que estava se espalhando pela Europa.

Haskins também não deixa de lado a questão da autonomia. Ah, como os estudantes sempre amaram essa palavra! O autor menciona as lutas travadas para que essas instituições pudessem ter sua independência, um conceito que, convenhamos, ressoa até hoje. Ufa! Quem não quer ser livre de uma ou duas obrigações chatas?

Claro, não podemos esquecer os métodos de ensino da época, que eram basicamente falar e esperar que os alunos absorvessem tudo como esponjas. Entender o latim, por exemplo, e estudar obras de Aristóteles sem saber o que está rolando nos últimos capítulos com certeza fez muitos alunos quererem se dividir entre o estudo e a vida social - o que, surpreendentemente, trocará "final de semestre" por "festinha da faculdade".

Enfim, enquanto Haskins faz um grande trabalho de recriar o cenário universitário da época, ele deixa claro que a ascensão das universidades é um reflexo das mudanças significativas na sociedade medieval. Então, da próxima vez que você estiver reclamando da quantidade de provas na sua vida acadêmica, lembre-se que a construção desta estrutura não foi um pic nic - e que, em algum lugar nessa história, alguém provavelmente estava tentando descobrir como fazer o mundo parecer um lugar mais inteligente.

E para aqueles que já estão meio cansados da história, não se preocupem. A ascensão das universidades de Haskins pode ser um pouco densa, mas também é um lembrete cômico de que, mesmo em meio a toda essa seriedade, a busca pelo conhecimento é, no fundo, uma grande jornada de deslizes e aprendizados - e quem não ama uma boa história com um toque de ironia da história?

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.