Resumo de Pragas, Pústulas e Pestilência, de Richard Platt
Explore a história cômica das epidemias em 'Pragas, Pústulas e Pestilência' de Richard Platt e descubra como os antigos lidavam com doenças com humor.
domingo, 17 de novembro de 2024
Prepare-se para uma viagem ao passado - e que viagem, meus caros! Em Pragas, Pústulas e Pestilência, Richard Platt faz um tour pelas mais temidas e curiosas epidemias que assolavam o mundo, com um toque de humor que faz a história parecer uma série de comédia, bem no estilo "quem não ri, chora".
O livro é uma verdadeira coletânea de "como sobreviver ao apocalipse, parte 1: pragas e pestes". Com suas 48 páginas, Platt aborda desde as pestes que tiraram o sono da Europa medieval até as figuras mais surreais das doenças e os esforços desesperados de se lidar com elas. E não, você não vai encontrar soluções mirabolantes de saúde - mas certamente vai dar umas boas risadas ao explorar as curiosidades que permeiam essas infecções caóticas.
Primeiramente, ele apresenta o "Peste Negra", aquela que chegou chegando e acabou com a alegria de muita gente na Idade Média. Os europeus achavam que tinha sido um tipo de "castigo divino" - claro, porque em vez de buscar soluções, o que mais ajudaria seria a crença de que Deus estava de mal humor! Platt se delicia em contar sobre os sintomas (que não eram nada legais, só para constar) e como a população lidou com essa calamidade, ou seja, como organizar uma festa com pouca gente: 50% da população já estava no "outro lado".
Então, temos as pústulas: quem nunca teve uma espinha ou uma picada de mosquito, certo? Mas as pústulas de que Platt fala são outro nível. Ele mostra como algumas doenças causaram revoluções sociais, literalmente. Se você era doente, a chance de ser tratado com desprezo era enorme, e as pessoas nem sabiam o que fazer com os doentes - era um verdadeiro "cada um por si".
Não podemos esquecer de mencionar os remédios da época, que eram mais como venenos disfarçados. ¨Ah, você está com febre? Que tal um pouco de arsênico com um toque de mercúrio?¨ Era assim que os médicos tentavam "ajudar". O autor faz uma crítica ácida e bem-humorada sobre o quão atrapalhada e empírica era a medicina daquela época. Sério, dá pra confiar em uma receita que inclui um pouco de tudo que temial no beiral da casa?
Assim, Platt nos ilustra não só os horrores que as pragas causaram, mas também o quanto nós, humanos, somos resilientes e persistentes - mesmo que essa persistência frequentemente nos leve a soluções bem duvidosas. Prepare-se para risadas entre os horrores e a certeza de que a saúde pública tem memórias muito esquisitas.
No final das contas, Pragas, Pústulas e Pestilência é uma ode à história da saúde, um lembrete do quanto já passamos com doenças e pestes e, claro, do surgimento de várias lendas urbanas que, no fundo, se traduzem em muito medo e muito pouco conhecimento. E convenhamos, após essa leitura, você pode sair ao mundo com um conhecimento que será um ótimo assunto de conversa. Se alguém mencionar uma dor de cabeça, você já pode disparar com uma explicação detalhada sobre como no século XIV, a galera estava mais preocupada com pústulas do que com uma simples aspirina!
E lembre-se: história e ciência também podem ser bem divertidas!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.