Resumo de História da saúde na Bahia: Instituições E Patrimônio Arquitetônico (1808-1958), de Christiane Maria Cruz de Souza
Explore a intrigante relação entre saúde e arquitetura na Bahia com o resumo de História da Saúde na Bahia. Uma leitura que mistura humor e crítica social!
domingo, 17 de novembro de 2024
Neste curioso passeio pelas páginas de História da saúde na Bahia: Instituições E Patrimônio Arquitetônico (1808-1958), a autora Christiane Maria Cruz de Souza nos leva a uma viagem no tempo para entender como a saúde e a arquitetura da Bahia dançaram um tango histórico, cheio de reviravoltas e, claro, alguns descompassos. Segurem-se nas cadeiras que lá vamos nós!
A obra começa lá em 1808, com a chegada da família real ao Brasil, um baita evento que não só trouxe a corte, mas também deu uma chacoalhada no sistema de saúde da Bahia. Preguiçosos da corte se instalam e, voilà!, o Estado começa a olhar para a saúde pública como quem vê uma obra de arte pela primeira vez. Com a construção de hospitais e instituições de saúde, a Bahia começa a se modernizar e a se preocupar menos com a feiura das doenças e mais com a beleza de seus prédios.
Mais para frente, entre um alinhavo e outro, a autora pinta um panorama sobre as instituições de saúde que foram surgindo e se estruturando ao longo do século XIX. É legal notar como essas instituições foram moldadas, não só por influências externas, mas por uma combinação de interesses locais e, claro, as famosas rivalidades entre médicos e enfermeiros, que rivalizam com futebol.
Vindo para o início do século XX, a obra também discute o impacto da medicina e como o patrimônio arquitetônico começou a ser percebido. O cuidado com o corpo agora tinha ares de crescimento capitalista, e a Bahia se via inserida em uma luta estética e sanitária. Aqui, a saúde vai além do tratamento e se torna sinônimo de status. Afinal, um hospital com uma fachada mais bonita pode até atrair mais pacientes, mesmo que a comida do refeitório seja um mistério.
Ao longo das páginas, a autora não se esquece de tocar nas transformações sociais que ocorreram durante esse período, inclusive o papel da sociedade civil organizada, que ajudou a moldar o que entendemos hoje como saúde pública.
Uma das partes mais divertidas é quando Christiane destaca a briga entre os apolíneos e os dionisíacos da saúde. O que isso quer dizer? Que tem sempre uma galera buscando eficiência e outra defendendo o prazer, e isso causa uma movimentação engraçada quando se fala de saúde, com debates acalorados e cada um puxando a sardinha para o seu lado.
E aqui vai um spoiler sutil: a obra termina refletindo sobre o legado deixado por essas instituições e as lições aprendidas. Mesmo com todo o avanço, a Bahia ainda luta para alcançar um sistema de saúde que funcione como deveria. E assim, ela nos deixa a pergunta: quão bonitinho é o prédio de um hospital se o atendimento ainda está nas mãos de um estagiário?
Spoiler alert! O final é uma mensagem de esperança, insinuando que com dedicação e carinho, talvez um dia, as histórias da saúde e da arquitetura da Bahia estejam em perfeita harmonia, como um balé com passos bem ensaiados.
No geral, História da saúde na Bahia é uma leitura que mistura fundamentos históricos com uma pitada de humor e crítica social, mostrando que a saúde, assim como a arquitetura, é uma questão de todo um povo e não apenas um prédio bonito na esquina. Portanto, prepare-se para rir e refletir ao mesmo tempo!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.