Resumo de Édipo Tirano: A Tragédia do Saber, de Francisco Marshall

Mergulhe na tragédia do saber com Édipo Tirano, de Francisco Marshall, e descubra como a busca pela verdade pode ser um fardo inesperado.

Vamos lá, amigos! Hoje vamos desvendar os mistérios e dramas da obra Édipo Tirano: A Tragédia do Saber, do autor Francisco Marshall. Se você achou que a tragédia grega era só sobre deuses em disputas e mais dramas do que um dia de chuva em São Paulo, pode preparar a pipoca, porque essa isca está prestes a pegar um peixe bem grande!

Primeiro, precisamos entender que essa obra tem as suas raízes na famosa tragédia "Édipo Rei", de Sófocles. Mas, enquanto o Sófocles estava mais preocupado em fazer você chorar até a alma com a história do pobre Édipo, Marshall traz uma camada a mais: a discussão sobre o conhecimento, a busca da verdade e o que isso nos custa. Tipo aquele amigo que quer saber a verdade sobre tudo, mas acaba estragando as surpresas e os finais de Hollywood.

A narrativa gira em torno de Édipo, o rei de Tebas (que já dá um ar de "o cara"). Ele é conhecido por resolver problemas - pelo menos os problemas que ele mesmo causou. O homem descobre que a cidade está sendo assolada por uma praga (alô, Covid, você não foi a primeira!). Então, ele jura que vai resolver a situação, convocando o oráculo de Delfos. O que ele não sabe é que a verdade pode ser uma amiga traiçoeira.

À medida que a história avança, Ele vai desvendando uma série de eventos sombrios relacionados a sua própria família. Spoiler: ele descobre que matou seu pai e se casou com sua mãe. É, meus amigos, com família assim, quem precisa de inimigos? Essa descoberta é o tipo de "surpresa" que você não deseja fazer em um encontro de domingo de família, porque o clima fica tenso.

Marshall tece bem a crítica sobre a ignorância e a busca do saber, mostrando que a verdade pode ser dolorosa. É tipo você descobrir, ao tentar fazer um jantar romântico, que é melhor pedir delivery do que seguir aquele tutorial passo a passo do YouTube. Muitas vezes, a busca pelo conhecimento é vista como uma necessidade, mas o que as pessoas não percebem é que a verdade pode não ser só um conceito abstrato, mas algo que pode te deixar tão arrasado quanto um amor não correspondido.

O autor debate ainda a inevitabilidade do destino. Édipo tenta, com todas as forças, fugir de suas profecias, mas a vida dá um jeitinho de colocá-lo exatamente onde ele não quer estar. É como quando você tenta evitar uma fila e acaba na mais longa dela. No fim das contas, a tragédia do saber é essa: quanto mais você zina, mais você sofre (ou pelo menos é isso que Édipo nos mostra).

Além disso, não podemos esquecer que a peça de Marshall também Instaura um diálogo com os conhecimentos psicanalíticos que surgiram muito depois dos tempos de Édipo (ah, Freud, você e suas teorias). A relação entre pais e filhos, o desejo e a culpa são tratados com pinceladas de crítica e ironia, quase como se a tragédia fosse um meme de hoje: "se a vida te der limões, faz uma limonada... ou mata seu pai e casa com sua mãe".

No fim, Édipo, por mais que tenha tentado ser o herói da própria história, acaba se tornando uma espécie de anti-herói (pobre coitado, né?). Ele nos ensina que, às vezes, saber demais é um fardo. E quem sofreu as consequências foi ele e toda a sua obsessão por desvendar a verdade. Então, na próxima vez em que alguém te perguntar se você sabe a verdade sobre algo, pode ser melhor ficar com um "não sei" bem à vontade.

E se você está pensando em ler a obra, prepare-se para se envolver com questões profundas e uma boa dose de tragédia! Afinal, conhecimento é poder, mas também pode ser um baita peso a carregar. E por falar em peso, acho que estou começando a sentir o fardo de ter lido tudo isso.

E aí, pronto para encarar essa tragédia?

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.