Resumo de Ensaios, de Michel de Montaigne
Descubra o intrigante universo de 'Ensaios' de Montaigne. Reflexões sobre a vida e a autenticidade que farão você repensar suas escolhas.
domingo, 10 de novembro de 2024
Se você está achando que vai ler um livro chato e antiquado, palmas para você que não conhece os Ensaios de Michel de Montaigne! Este obra é, na verdade, um passeio pelo universo humano repleto de reflexões e devaneios que fazem até o mais distraído dos leitores querer parar e pensar: "O que eu estou fazendo da minha vida?" Se você está preparado, pegue sua xícara de chá e vamos lá!
Montaigne, ao invés de se preocupar em dar respostas, coloca tudo em questão: "E se a gente não souber de nada? E se a vida for só um grande ensaio?" Por isso, o título "Ensaios" é tão apropriado. É a vida dele em forma de teste, uma coleção de pensamentos que ele escrevia como quem rascunha um e-mail que nunca vai enviar. Os temas vão de amizade a morte e, quem sabe, até o sentido da vida, enquanto você vai rindo e se surpreendendo em cada página.
No primeiro "ensaio", ele fala sobre a amizade. Para Montaigne, a amizade verdadeira é rara e extremamente valiosa. E se você acha que isso é clichê, bem, ele fez isso antes de ser trendy. Ele destaca a relação entre ele e seu amigo Étienne de La Boétie, onde o amor e a lealdade são tão fortes que você quase espera o velório quando um dos dois se despedaçar. Portanto, prepare-se para se emocionar e querer abraçar suas amizades depois de ler!
Outro tema recorrente são as doenças e a mortalidade. Montaigne adora dissertar sobre a morte como quem fala sobre a imigração dos gansos, com casualidade. Ele argumenta que a vida é cheia de incertezas e que, no fundo, todos nós estamos apenas esperando nossa vez de fazer a transição para o outro lado. É como se ele estivesse dizendo: "Pessoal, pare de se estressar. Tamo tudo no mesmo barco, que nem Titanic, a qualquer momento podemos ir pro fundo!"
Um dos ensaios mais famosos trata do "como viver", onde ele tenta encontrar um propósito na vida que não seja simplesmente acordar, trabalhar e cair na cama. Montaigne propõe que devemos aproveitar a vida em sua totalidade, como um buffet livre, onde você pode escolher as melhores partes e, claro, pegar um pouco de sobremesa no final. Pule a comida enlatada, ele diz, e vá direto para o que você ama!
E, ainda falando sobre o que ele sabe, Montaigne se aventurou pelo campo da educação. Ele critica a maneira como se ensina e enfatiza a importância do conhecimento prático ao invés de uma mera acumulação de informações. Ele parece antecipar o conceito de "método Montessori" séculos antes de isso existir. "Vamos viver, não só aprender sobre a vida!" ele parece gritar.
Um grande aspecto dos Ensaios é a autenticidade. Montaigne não tem medo de se mostrar vulnerável e falar de suas inseguranças. Ele era o tipo de cara que você chamaria para um happy hour para discutir filosofia enquanto toma uma cerveja. Esse jeito despreocupado de se expor torna o texto muito mais acessível, e você acaba se perguntando: "Se ele não se leva tão a sério, por que eu deveria?"
Agora, ATENÇÃO! Para aqueles que ainda não se deixaram levar e estão temerosos com os spoilers: esta obra não tem um grande desfecho! Cada ensaio é uma reflexão por si só, sem um final que amarre toda a história. É mais como um diário aberto de um amigo que tem algo muito mais interessante pra contar do que a novela da sua vida.
Em suma, Ensaios é como uma conversa com o seu amigo mais sábio (e um pouco maluco) que acaba sempre te fazendo questionar tudo o que você considera certo. No fundo, Montaigne quer que você viva de forma autêntica, questione o status quo e, acima de tudo, saiba rir da vida enquanto ela acontecer. Afinal, se não for para rir enquanto se aprende, por que estamos aqui, não é mesmo?
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.