Resumo de Ulisses, de James Joyce
Mergulhe em Ulisses de James Joyce! Uma jornada literária única por Dublin, repleta de filosofia, amor e reflexões profundas. Prepare-se para o desafio!
domingo, 17 de novembro de 2024
Ah, Ulisses! O livro que faz A Odisséia parecer um passeio no parque! Se você está preparado para embarcar em uma viagem literária que poderia ser o equivalente a uma maratona de 24 horas com o seu primo que não para de falar sobre filosofia, você veio ao lugar certo. Para começar, esse calhamaço de 400 páginas segue um dia na vida de um homem comum, Leopold Bloom, em Dublin, no dia 16 de junho de 1904. Sim, é isso mesmo: um dia inteiro! Se você estava esperando uma trama sobre dragões ou viagens no tempo, sinto muito informar que não.
O livro é basicamente dividido em 18 episódios, e a cada novo capítulo, sentimos como se Joyce estivesse nos dizendo: "Querido leitor, vamos complicar ainda mais a sua vida". Ele joga com a linguagem, com a estrutura e até com a sua paciência. Vamos lá, o que temos de mais emocionante? Durante essa jornada, Bloom encontra personagens excêntricos, como Stephen Dedalus, um jovem que, se fosse um youtuber, certamente teria o canal mais pretensioso de todos. Eles se conectam em um nível que beira o filosófico, enquanto nós, meros mortais, tentamos entender o que está acontecendo.
Um dos pontos altos da narrativa é o famoso "Episódio do Circe", onde Bloom e Stephen vão parar em um bordel. Aqui, tudo se transforma em uma espécie de teatro surreal, com alucinações, diálogos que parecem um enjoo e uma carga emocional que poderia fazer um psicólogo correr para uma consulta. A vida é bellíssima, mas só se você souber como decifrar as entrelinhas, porque Joyce adora um jogo de palavras e referências literárias que mais parece um labirinto.
Outro spoiler: em determinado momento, Bloom tem que lidar com o que parece ser a sua vida amorosa, que não está exatamente nos seus melhores dias. Sua esposa, Molly, é o verdadeiro centro do vulcão, mesmo que ela não apareça fisicamente na maioria da narrativa. O clímax da história acontece durante o monólogo interior de Molly, que é tão longo e detalhado que você pode inclusive começar a se questionar sobre a sua própria existência. Ah, o amor e a traição!
No final das contas, Ulisses é uma celebração da vida e da humanidade, mesmo que isso signifique uma caminhada cheia de buracos, reflexões filosóficas e, claro, algumas piadas de mau gosto discreta (afinal, não se esqueça que é Joyce!). O autor conseguiu transformar um dia em uma odisséia por si só, desafiando o leitor a acompanhar o fluxo de consciência de seus personagens como se isso fosse uma dança contemporânea em um rave literário.
Então, se você ainda está em dúvida sobre mergulhar nesse mundo insano, só uma dica: prepare-se com um bom dicionário, um bloquinho para anotações e muito café. Você vai precisar! O importante é lembrar: em Ulisses, se você não entende alguma coisa, não se preocupe. Todos nós estamos perdidos juntos nesse labirinto de palavras.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.