Resumo de A Bela e a Fera, de Jeanne-Marie Leprince De Beaumont e Gabrielle-Suzanne Barbot De Villeneuve
Mergulhe na história de A Bela e a Fera, onde amor e beleza se entrelaçam em uma fábula repleta de humor e lições valiosas.
domingo, 17 de novembro de 2024
Prepare-se para uma viagem pelo mundo das fábulas românticas, em que a beleza e a ferocidade se encontram em um dos clássicos mais icônicos da literatura: A Bela e a Fera. Sim, estamos falando daquela história que todo mundo já ouviu, mas muitas vezes se esquece dos detalhes. Então, vamos lá!
No início, temos Bela, uma jovem que vive em uma charmosa vilazinha e parece ter saído diretamente de um conto de fadas, exceto pelo fato de que, ao invés de ter príncipes aos seus pés, ela prefere a companhia de livros. Fala sério, quem não se identifica? A moça é um pouco diferente do que os padrões da época consideravam ideal, e isso lhe rende olhares tortos e comentários maldosos de aldeões que não têm mais o que fazer da vida.
No entanto, sua vida dá uma guinada quando seu pai, o inventor, acaba sendo aprisionado por uma Fera feiosa e peluda (spoiler: não é o primo do Chewbacca). O homem somente ficou no cativeiro porque, sem querer, pegou uma rosa do jardim da Fera. Aliás, não sei quem é mais dramaticamente excessivo, se a Bela ou a Fera!
Bela, em um ato de heroísmo fabulesco e loucura romântica, decide se oferecer ao monstro como prisioneira em troca da liberdade de seu pai. E, assim, ela entra na sombria e elegante mansão da Fera. As coisas ficam meio estranhas (e até românticas) a partir daí. O que parecia um conto de terror logo se transforma em uma comédia romântica de dar inveja aos roteiristas de Hollywood.
Durante suas longas e tensas interações, a Fera não se comporta como um vilão típico. Ele é mais um cara mal-humorado e triste que precisa de um bom amigo (ou um psicólogo) do que um verdadeiro monstro. Entre jantares que lembram as mais bizarras reuniões de família e diálogos que incluem trechos de "eu não sou tão mau quanto pensa", Bela começa a ver além da aparência monstruosa do Fera.
E, claro, não poderíamos esquecer das crianças que habitam esse conto - os objetos encantados que já foram a servidão da Fera. Fala sério, você nunca vai olhar um candelabro da mesma maneira depois de mergulhar nesse universo. Entre os diálogos hilários de um relógio que fala e uma chaleira que só quer saber de fofocar, a história vai se desenrolando de uma maneira que até o seu gato vai prestar atenção.
Eventualmente, o romance começa a florescer no coração de Bela (e em nossa compreensão de que amor é mais do que aparência). Mas, como toda boa história, nem tudo são flores. Um ex-namorado arrogante e entusiasta do desfile de beleza tentará estragar a festa. Spoiler alert: algo precisa ser feito, e a Fera precisa lidar com os resultados de seus atos passados!
Como todo bom clássico, o desfecho envolve transformação e redenção em doses industriais! Vamos cantar juntos "o amor é lindo, o amor é tudo"? No final das contas, o amor verdadeiro parece vencer (obviamente, muito inspirado por histórias de 'pelo menos não é outra comédia romântica clichê').
E aí está a magia de A Bela e a Fera: uma lição sobre a beleza que está dentro de cada um, além de um leão-marinho que, vamos ser sinceros, ainda merecia uma consultoria de moda. Então, mergulhe nesse conto atemporal e lembre-se: nem toda ferinha é mau caráter!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.