Resumo de O anti-Maquiavel, de Frederico II

Mergulhe na visão polêmica de Frederico II em O anti-Maquiavel. Uma crítica à política que desafia a moralidade no poder e a traição. Leia mais!

Se você já achou que as estratégias de liderança e traição do Maquiavel eram intrigantes, bem-vindo ao clubinho! O anti-Maquiavel é como o tio polêmico numa festa que chega falando que a política é uma grande comédia, só que com um toque medieval e um tanto de glória real. Frederico II, o autor desse belo exemplar, definitivamente sabia como ser um bom anfitrião de ideias.

Primeiro, parêntese aqui: este livro não é só mais um tratado de como ser um vilão de novela. Frederico II apresenta sua própria visão sobre o poder e a política, numa abordagem que se opõe ao realismo sujo de Maquiavel. Enquanto Maquiavel nos ensina a ser o rei do treta e a olhar sempre por cima do ombro, Frederico prefere a estética do "vamos ser legais"; mas, ah, isso nem sempre dá certo na política!

O autor, que também foi um imperador, utiliza sua experiência para argumentar que um líder deve ser não só astuto, mas também moralmente elevado. Olha só que ideia! Advinha como isso vai acabar? Basicamente, a expectativa de que os príncipes sejam leais e virtuosos é tão real quanto uma moeda de um centavo na máquina de refrigerante, mas vamos lá, sonhar não custa nada, né?

Frederico II discorre sobre as virtudes que um líder deve possuir, como o valor, a justiça e a sabedoria, além de enaltecer a educação. Ele faz seu argumento com base na nossa queridinha história e na sua própria experiência de vida, tentando mostrar a importância da moralidade na política. Spoiler alert: se você espera que ao final o autor apresente um príncipe ideal que se destaca na bonança e não na traição, pode ser que você precise ajustar suas expectativas. A prática é diferente da teoria, já dizia minha avó!

Ao longo do livro, o autor cita exemplos históricos e reflexões filosóficas que podem fazer você se sentir um pouco mais inteligente (mas não se preocupe, não é aquela inteligência que dá trabalho). E como todo bom político, ele sabe como usar a retórica para enganar os mais inocentes. O discurso é claro e consistente, mas, oh surpresa, não tem um final feliz estilo "E foram todos felizes para sempre".

Frederico argumenta que, em vez de adotarmos a famosa frase "os fins justificam os meios", deveríamos olhar mais para o processo, o jeito de se chegar ao poder e o que fazemos com ele. Como se ele estivesse dizendo que, ao invés de focar na medalha de ouro, deveríamos lembrar que treinar é mais importante (ou menos empolgante, dependendo da perspectiva).

Ao concluir esse tour pela política medieval e suas nuances, O anti-Maquiavel nos deixa com algumas perguntas: pode a moralidade realmente ter espaço no trono? E se sim, quem teria a coragem de sentar nesse trono? Muito provavelmente, uma pessoa que ainda não leu esse livro-ou a sua avó, que sempre acreditou que a ética é a prioridade.

E assim, com um olhar cínico e um tanto irônico, Frederico II nos deixa prontos para encarar o mundo (ou pelo menos a hora do intervalo entre aulas) como um líder, mesmo que a realidade seja bem menos glamourosa do que o que ele propõe. Agora, se você esperar boas maneiras e ética em todos os cantos da política. bem, você vai se decepcionar! É isso, boas leituras e cuidado para não se perder nas intrigas do jogo do poder!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.