Resumo de A Abadia de Northanger, de Jane Austen
Explore a crítica bem-humorada de Jane Austen em 'A Abadia de Northanger', onde os dilemas amorosos são mais reais que as fantasias góticas.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você está cansado de romances onde tudo é perfeito e os protagonistas são sempre heróis de tirar o fôlego, bem-vindo ao maravilhoso mundo de A Abadia de Northanger. Aqui, os personagens têm defeitos, dilemas e o tipo de amor que chega mais perto de um "quem dá mais?". A obra é uma crítica mordaz e bem-humorada ao romanticismo e às novelas góticas que estavam em alta na época de Jane Austen. Prepare-se para uma trama onde o mais importante não é apenas encontrar o amor, mas também questionar o que realmente sabemos sobre as pessoas (e sobre nós mesmos).
A história gira em torno de Catherine Morland, uma jovem que, se fosse uma hashtag, seria #sonhadora. Ela é uma amante de romances góticos e, assim como muitos de nós, acredita que a vida é um grande livro onde todas as suas expectativas vão se realizar em algum momento. A nossa heroína começa sua jornada quando é convidada para ficar na Abadia de Northanger, uma mansão inspirada nas histórias de terror que tanto ama. Spoiler alert: a mansão não é exatamente o que ela imaginava.
Catherine viaja para Bath, onde conhece o charmoso Henry Tilney e sua irmã Eleanor. Ah, o amor! Os dois se tornam amigos, e Henry começa a se interessar por Catherine, o que deixa o clima romântico no ar. Mas não pense que seria fácil; há sempre um empecilho. Nesse caso, temos a presença da belíssima e insuportável Isabella Thorpe, que parece mais uma serpente pronta para dar o golpe do baú. Ela rapidamente se torna a melhor amiga de Catherine, mas só porque quer que a galera da alta sociedade a aprova, claro!
Uma vez na Abadia de Northanger, as coisas ficam ainda mais interessantes. Nossa amiga imaginativa começa a se sentir como a heroína de um de seus romances góticos, acreditando que a mansão guarda segredos obscuros e terríveis. O que ela não contava era que os únicos segredos que a Abadia guardava eram os típicos dramas familiares - ou seja, nada de fantasmas ou assassinatos. Spoiler: a vida real é bem menos emocionante que a ficção!
O livro navega pelas águas da confusão de Catherine entre a realidade e a fantasia. Ela começa a perceber que suas crenças românticas não se alinham com a verdade do mundo que a cerca. E a crítica social aqui é clara: estamos tão imersos em nossas fantasias que muitas vezes deixamos de ver o que realmente importa. É como entrar em um filme de terror e esperar que os monstros realmente existam.
Por fim, depois de muitos mal-entendidos e algumas confusões, Catherine aprende que o amor verdadeiro não vem de histórias fantasiosas, mas sim de bonds reais e sinceros. A Abadia de Northanger é um lembrete de que, às vezes, o verdadeiro horror não mora em castelos sombrios, mas naqueles "romances" que criamos em nossas cabeças.
E assim termina essa viagem hilária, mas cheia de reflexões, sobre como as expectativas podem nos enganar e como o amor é muito mais simples do que os romances góticos querem nos fazer acreditar. Então, prepare-se para rir, questionar e, quem sabe, mudar sua própria percepção sobre relacionamentos e histórias de amor.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.