Resumo de Filhos de Duna, de Frank Herbert

Mergulhe no intrigante mundo de Filhos de Duna, onde poder e destino se entrelaçam na vida de Leto II e Ghanima. Uma análise imperdível da saga de Frank Herbert!

Ah, Filhos de Duna, o terceiro livro da epopeia criada por Frank Herbert que nos apresenta o maravilhoso (e confuso) universo de Duna. Se você acha que ser filho de uma figura famosa é fácil, espere até ver a vida de Paul Atreides e seus gêmeos, Leto II e Ghanima. Imagine crescer sabendo que seu pai é o Imperador de um império intergaláctico, e que sua mãe pode usar poderes psíquicos para fazer você se sentir um total despreparado para o que está por vir. Spoilers a seguir, então prepare-se!

No início, tudo parece bem tranquilo, ou pelo menos tão tranquilo quanto pode ser no turbulento planeta Arrakis. Após as grandiosas lutas dos livros anteriores, Paul, que agora é o Imperador Muad'Dib, está tentando lidar com os seus novos poderes e essa impetuosa fama que pessoas adoram jogar em cima dele. Ele mais parece uma célula-tronco de problemas, e os gêmeos já nascem numa situação digna de uma novela: um legado de poder e pressões infindáveis.

O enredo basicamente gira em torno do embate entre os gêmeos e a maluca política que ronda o império. Leto II, o mais ousado - e que provavelmente deveria ter feito teatro em vez de política - começa a explorar o potencial de transformar-se no algoz do próprio destino. Ele decide que transformar-se num "verme gigante" não é uma opção (pelo menos por enquanto), mas quer simular esse poder. Já Ghanima tenta manter a sanidade da família, uma peça de quebra-cabeça cada vez mais complicada, cheia de intrigas familiares que rivalizam com qualquer série da Netflix.

Enquanto isso, a irmã de Paul, Alia, está com os neurotransmissores em alta. Fica possuída por um espírito de um antepassado, e deixa a situação ainda mais explosiva. É tipo um episódio de "A Fazenda", só que com mais poderes psíquicos e menos falta de cinto de segurança. O clima de "ou todos nós, ou nenhum de nós" toma conta, e o destino do Império está cada vez mais nas mãos de Leto II.

E não podemos esquecer das conspirações! Ah, as conspirações. É como se Herbert tivesse jogado tudo em um liquidificador e botado para misturar. Os inimigos de Leto e Ghanima querem derrubar o império e fazem de tudo para desestabilizá-los - inclusive usar a religião como arma. Como se não bastasse, temos a questão do melange (a famosa especiaria), que continua a ser o combustível que faz tudo funcionar no universo de Duna. Sem ela, o espaço não sai do lugar, as viagens são mais longas que uma fila no SUS, e os viajantes interplanetários viram apenas pescadores em mar aberto!

No final das contas, Filhos de Duna não é só a continuação de um épico de ficção científica, mas sim uma análise profunda de poder, destino e transformação. Spoiler: Leto II toma uma decisão que mudará para sempre a trajetória do Império, envolvendo uma mudança radical e impactante em sua forma humana - mas não dê tchauzinho ao aspecto "gigante de areia". Essa obra é uma verdadeira montanha-russa!

Então, se você estiver pronto para mergulhar em todo esse drama familiar, política intergaláctica e um pouco de transformação física (só um pouco, juro), Filhos de Duna é a sua leitura! Pedro Bial não faria melhor.

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.