Resumo de Por Que Não Sou Calvinista, de Jerry Walls

Explore as críticas e reflexões de Jerry Walls em 'Por Que Não Sou Calvinista', desafiando doutrinas calvinistas com humor e sagacidade.

Se você já se pegou divagando sobre os mistérios da vida e SOLTANDO sua criatividade em debates sobre teologia, certamente já esbarrou na figura magnânima do calvinismo. E se, como nosso autor, Jerry Walls, você não se deixou seduzir pelas doutrinas de João Calvino, que tal dar uma espiada nas razões que o levaram a essa decisão?

Vamos lá! Em Por Que Não Sou Calvinista, Walls faz um passeio pela história do calvinismo, e em sua jornada nos apresenta uma série de argumentos que colocam essa vertente teológica, que ama ser chamada de "sistemática", sob um olhar crítico e, por que não, sagaz? Para um bom debate, Walls se despede da arena com adjetivos bem escolhidos, dando um show à parte quando se trata de rebatidas. Quer coisa melhor do que você estar em um bar, tomando aquela cerveja e, de repente, pegar seu amigo calvinista de calça curta?

O autor começa explicando os pilares do calvinismo, como a doutrina da predestinação, que basicamente é a ideia de que tudo já está decidido e, meus amigos, não há nada que possamos fazer a respeito. Para Walls, essa ideia não só tira o livre-arbítrio da dança, como também cria um Deus que parece mais um chefe de equipe que decidiu quem vai ser promovido e quem será demitido, sem nem consultar a galera para saber se eles estão afim.

Além disso, Walls também toca na questão do mal e do sofrimento. Afinal, como um Deus amoroso pode predestinar alguns para salvação e outros para condenação? Aí começamos a entrar na seara do "não, não, não, Calvino! Isso não se faz!" Para ele, a injustiça está bem na cara e, por mais que tentemos olhar para o lado bom das coisas, é difícil não sentir um "isso não é justo!" ecoando nas paredes.

E como todo bom debate, nosso autor não hesita em explorar outras tradições teológicas que oferecem uma visão mais flexível e, diria, mais esperançosa. Walls se apresenta como um defensor do arminianismo, a teoria que diz "pelo amor dos deuses, nossos destinos estão nas nossas mãos!" Aqui, a ideia é que todo mundo tem uma chance de escolher, o que já faz a conversa ser inteiramente boa e acolhedora.

Walls não deixa de lado a crítica aos argumentos calvinistas, utilizando uma abordagem bem humorada e irônica. Em certos momentos, parece que ele está sugerindo que o calvinismo é tão rígido que poderia dar aulas de como travar portas. E, para a alegria dos inclinados para a provocação, Walls apresenta suas próprias reflexões, que vão desde pintadas de cor nas dogmas até representações que fazem você se coçar para entender o porquê de algumas estruturas teológicas serem tão populares.

Spoiler Alert: no fim das contas, Walls deixa claro que as crenças devem ser questionadas e discutidas, ao invés de simplesmente aceitas como verdades absolutas. Ele não se furta em afirmar que as alternativas são mais simpáticas e, de certa forma, mais justas.

Dessa forma, Por Que Não Sou Calvinista não é apenas um título provocativo, mas um convite à reflexão. E, quem diria, um verdadeiro desafio para os críticos do calvinismo e para os devotos que precisam pensar um pouco no que estão defendendo. Portanto, se você se sente curioso ou um pouco apavorado com as dinâmicas da salvação, pode dar uma olhada; não vai perder nem uma segunda de seu tempo (e talvez saia com uns bons argumentos para a próxima conversa de bar!).

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.