Resumo de Walter Benjamin: Tradução e Melancolia (Volume 1), de Susana Kampff Lages
Mergulhe na reflexão filosófica de Walter Benjamin sobre tradução e melancolia. Entenda como a língua conecta culturas e as nuances da linguagem.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você achou que o título Walter Benjamin: Tradução e Melancolia (Volume 1) já te deu uma indicação de que será uma leitura intensa, acertou em cheio! Susana Kampff Lages decidiu não brincar em serviço e decidiu mergulhar na mente desse filósofo, crítico e teórico cultural que deixou legados e interrogações por onde passou. Vamos lá entender o que ocorre nesse caldeirão de reflexões e traduções!
Primeiro, precisamos falar de quem foi Walter Benjamin. Ele é, basicamente, aquele amigo que sempre está mais in do que o resto da galera e que, se fosse vivo hoje, seria provavelmente um influenciador cultural com muitos seguidores no Instagram. O livro de Lages explora suas ideias sobre a tradução, apresentando a tradução não apenas como um simples "passar de uma língua para outra", mas como um ato que é, cá entre nós, meio melancólico. Ou seja, quem não fica um pouco triste, pensando no que se perde e se ganha ao traduzir qualquer texto, não é mesmo?
Lages vai e volta em diversos conceitos que Benjamin apresentou, dissecando a melancolia da tradução. Ela trata essa melancolia como uma consciência do que se perdeu durante o ato de traduzir. É como se a tradução fosse uma festa que teve início, mas você não foi convidado. Nota-se que essa sensação preenche a obra de Benjamin, e a autora evidencia isso em suas análises, sempre com uma pitada de reverência e admiração.
Um dos principais pontos que Lages aborda é a relação entre língua e cultura. Walter Benjamin acreditava que a tradução é uma ponte que conecta culturas e que, quando se traduz algo, não se só traduz palavras - estamos mexendo com sentimentos, contextos e até mesmo com a própria identidade cultural. Portanto, prepare-se para a maratona de reflexões filosóficas sob a ótica da tradução e seus desdobramentos na experiência humana.
Além disso, o livro também lança luz sobre as diversas traduções que Benjamin fez e o impacto que elas tiveram em sua obra e no pensamento contemporâneo. Uma verdadeira viagem por línguas e culturas, que na prática é pura melancolia do que poderia ter sido, mas não foi. Mais um motivo para levantar uma taça e brindar ao ato de traduzir - mesmo que às vezes seja doloroso!
Vale mencionar que, com esse volume, a autora dá início a um projeto mais amplo de investigação sobre a produção de Benjamin, ou seja, fica a expectativa: o que mais virá por aí? Novas reflexões, mais traduções, mais melancolia? Fiquem ligados, pois Lages não parece pretender parar por aqui!
Então, em resumo, Walter Benjamin: Tradução e Melancolia (Volume 1) não é só um livro sobre traduções - é uma jornada pela mente de um dos greatest hits da filosofia moderna e uma investigação profunda sobre as nuances da linguagem e da cultura. E se você não está fatalmente apaixonado por Filosofia, pode se perguntar: "Por que diabo eu estou lendo isso?", mas no fundo, essa é a beleza da literatura e da tradução! E assim seguimos, entre traduções e melancolias, nessa dança inebriante que é o entendimento humano.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.