Resumo de A ilha: Um repórter brasileiro no país de Fidel Castro, de Fernando Morais
Aventuras e críticas no coração de Cuba! Explore a crítica social e as ironias de Fernando Morais em 'A Ilha' e descubra a realidade por trás da Revolução Cubana.
domingo, 17 de novembro de 2024
Prepare-se para uma viagem repleta de diversão e crítica política! A ilha: Um repórter brasileiro no país de Fidel Castro é a obra que traz Fernando Morais como um audacioso repórter brasileiro que decide se meter no meio do furacão cubano. E, vamos combinar, quem já não sonhou em pegar um avião (ou um barco com motor enferrujado) e se jogar em uma ilha que é o epicentro de toda a polêmica política da América Latina? Temos Fidel, a Revolução, e uma pitada de humor.
O livro se passa em 1979, quando o autor embarca em uma aventura para Cuba, disposto a descobrir os segredos escondidos por trás do ideal revolucionário que conquistou tanta gente (inclusive alguns brasileiros que achavam que o socialismo era a solução para todos os problemas do mundo!). Aqui, você já se prepara para algumas situações engraçadas e absurdas.
Morais é aquele tipo de repórter que não tem medo de se enfiar em situações complicadas, e Cuba é um verdadeiro parque de diversões - ou uma montanha-russa cheia de altos e baixos, dependendo do seu ponto de vista. Ele relata desde a vida diária dos cubanos até os discursos inflamados de Fidel, que parece mais preocupado em manter o controle do que em servir à população. E sim, spoiler alert: nesse passeio pela ilha, o autor revela a realidade que vai muito além das palmeiras e da famosa música "Guantanamera".
Ele mergulha no cotidiano cubano, pinçando histórias de pessoas comuns que, de alguma forma, se viram reféns do regime. A cada entrevista, fica mais claro que A ilha não é apenas um relato de uma viagem, mas uma crítica sobre como ideais afundam em burocracia e controle. E quem está sentado na mesa riscando os pratos? Fidel Castro e seus comparsas, que, como toda boa figura política, adoram usar palavras difíceis e manter uma aura de mistério.
O que talvez te surpreenda (ou não) é que a vida sob o regime cubano não é exatamente o mar de rosas que se espalha pela ideologia socialista. Morais descreve o sentimento de opressão, as limitações culturais e as dificuldades do dia a dia, tudo com aquele toque de ironia que faz você rir e chorar ao mesmo tempo - uma verdadeira montanha-russa de emoções.
Por trás da prosa de Morais, há uma vontade de entender um país enigmático que fascina e apavora. Ele caminha entre os relatos de ideais revolucionários que se perdem na prática e os sonhos de um povo que só quer viver em paz, aproveitar uma boa música e, claro, ter acesso a algumas delícias culinárias - que, convenhamos, a comida cubana pode mudar sua visão sobre a gastronomia!
E, se você pensou que ia acabar sem uma reviravolta, tá muito enganado! O livro termina sem deixar de apresentar a dualidade da vida cubana e a relutância do povo em deixar suas esperanças de lado. Morais, com sua personalidade audaciosa, nos leva a questionar: até que ponto a utopia vale a pena?
Então, se você está afim de conhecer o lado menos glamouroso da Revolução Cubana, misturado à pitada de humor e ironia, A ilha: Um repórter brasileiro no país de Fidel Castro é o seu bilhete para essa viagem intrigante! E lembre-se, você não vai sair da mesma forma que entrou.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.