Resumo de Babilônia: A mesopotâmia e o nascimento da civilização, de Paul Kriwaczek
Mergulhe na fascinante história da Mesopotâmia com 'Babilônia' de Paul Kriwaczek. Descubra como a civilização moldou o mundo que conhecemos hoje.
domingo, 17 de novembro de 2024
Prepare-se para uma jornada em que o passado se reveste em glamour e pitorescas reviravoltas. Em "Babilônia: A mesopotâmia e o nascimento da civilização", Paul Kriwaczek nos leva de volta a uma época em que as pessoas não tinham smartphones, mas desenvolviam uma linguagem tão complexa que faz qualquer meme de internet parecer coisa de criança.
Aqui, a Mesopotâmia não é apenas o berço da civilização, mas um verdadeiro parque de diversões cultural. O autor começa falando sobre como as cidades-estado surgiram nesse maravilhoso terreno que mais parece uma concorrência de quem cultivava a melhor cebola, mas que, no fundo, era um campo de batalhas políticas e sociais. Os sumérios, por exemplo, foram os primeiros a colocar a Mesopotâmia no mapa, fazendo burburinho enquanto registravam tudo em tábuas de argila. Sim, você leu certo, tábuas de argila - quase tão útil quanto suas anotações no celular.
Kriwaczek explora a importância da escrita como o primeiro passo rumo a um mundo em que sua vida poderia ser eternamente escavada por arqueólogos no futuro (obrigado, Tio Sumer!). Com a invenção da escrita cuneiforme, a Mesopotâmia viu o primeiro "papo-cabeça" registrado da história. A criatividade não parou por aí: surge a literatura com A Epopéia de Gilgamesh, onde a busca pela imortalidade é o tema central. Spoiler: não é lá muito bem-sucedida.
Através das páginas, surgem discussões sobre religião, comércio e aquela velha rivalidade entre os povos, que, convenhamos, sempre foi a receita do drama. E se você acha que só os romanos eram bons em fazer construções grandiosas e estrondosas, se prepare! Babilônia tinha a famosa Torre de Babel, cuja única intenção parece ter sido deixar as pessoas tão confusas que gritavam "Socorro!" em diversas línguas ao mesmo tempo.
Outro ponto alto do livro é a arte política e social dos babilônios, que se juntavam não apenas para construir monumentos, mas também para arquitetar as mais mirabolantes estratégias de poder. Entre guerras, alianças e intrigas, você perceberá que ser governante na Mesopotâmia era quase como participar de um reality show - só que sem a parte dos votos do público, mas com muitas traições e deslealdades.
Kriwaczek também nos fala dos babilônios como verdadeiros mestres da astronomia. Eles eram tão bons que, se existisse Instagram na época, teriam certamente as melhores fotos de estrelas, além de fazer previsões climáticas que seriam o orgulho dos meteorologistas modernos. Mais uma vez, a visão deles sobre o universo era menos sobre mitologia e mais sobre entender como a natureza funcionava.
E, enquanto o autor vai desnudando as camadas dessa fascinante civilização, o leitor se questiona: "E se eu vivesse no meio disso tudo?". A resposta é simples: você provavelmente estaria a mil por hora tentando não ser engolido pela história. Assim, Paul Kriwaczek não só nos presenteia com informações e detalhes incríveis, mas também nos coloca diante de um espelho que reflete a evolução humana desde os primórdios até o que somos hoje.
Sem dúvida, Babilônia é um prato cheio para quem deseja saber mais sobre o passado e entender o presente! Então, se você acha que a história é chata, vai perceber que a Mesopotâmia era o verdadeiro "Big Brother" da civilização.
Ah, e spoiler: a Mesopotâmia teve seu fim, mas não sem antes deixar um legado que ainda reverbera por séculos. Esse livro é mais do que uma leitura: é um verdadeiro banquete do saber!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.