Resumo de Viagem ao Rio da Prata: Ulrico Schmidl e sua Crônica Quinhentista, de Franz Obermeier, Luis Guilherme Assis Kalil e Maria Cristina Bohn Martins
Mergulhe na crônica quinhentista de Ulrico Schmidl. Acompanhe suas aventuras no Brasil colonial repletas de humor e desafios inesperados.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você está preparado para uma viagem no tempo, bem-vindo ao século XVI! Em Viagem ao Rio da Prata: Ulrico Schmidl e sua Crônica Quinhentista, somos transportados para o Brasil colonial sob os olhos curiosos de Ulrico Schmidl, um aventureiro alemão que, por algum motivo, decidiu que a vida na Europa era muito monótona e resolveu se jogar nas amarras da aventura sul-americana. Ao longo das páginas escritas por Franz Obermeier, Luis Guilherme Assis Kalil e Maria Cristina Bohn Martins, encontramos um relato que mistura turismo, sobrevivência e muitas peripécias numa época em que a internet nem sonho era.
A história começa com Ulrico se aventurando em um navio (não, não era um cruzeiro all-inclusive) em busca de riquezas e, claro, de uma boa história para contar depois. Ele se junta a uma expedição para explorar as águas do Rio da Prata, onde as promessas de ouro e novos horizontes são tão abundantes quanto os mosquitos - e acredite, isso diz muito. O cenário é riquíssimo, com descrições que fariam até o mais apolíneo dos nativos correr para buscar uma rede enquanto se protegia de uma picada.
Mas Ulrico não está só nessa jornada. Ele vai encontrando figuras inusitadas pelo caminho: indígenas, espanhóis mal-humorados e outros europeus que talvez tenham se perdido de seus mapas. É importante ressaltar que, nessa época, ter um GPS era tão útil quanto ter um gato em uma corrida: totalmente inútil e potencialmente desastroso! Ulrico registra seus encontros com essas personalidades e nos presenteia com uma visão das interações coloniais que, convenhamos, podem ser bem diferentes do que se ensina nos livros didáticos.
Claro que não vai ser um passeio no parque - ou será? Prepare-se para desventuras! O autor não tem medo de mostrar os desafios que nossos heróis enfrentam, como dificuldades de navegação (quem precisa de cartas náuticas quando se tem um senso de direção de um hamster?). Ulrico enfrenta tempestades, dúvidas existenciais e até mesmo questões de sobrevivência que fazem você se perguntar: "E eu achava que ir acampar era difícil!"
E como não poderia faltar, há também uma pitada de tragédia e de humor negro. Ulrico nos faz sentir como se estivéssemos lá, vendo os indígenas perplexos com esses "estranhos homens brancos" e se perguntando como alguém poderia confundir um gol de futebol com um barco furado. E, claro, em meio a tudo isso, o nosso amigo disfarçado de explorador demonstra suas reflexões sobre a natureza humana, opressões, e claro, as salsichas que ele deixou para trás na Alemanha - porque até os exploradores têm suas saudades.
Mas cuidado, porque, como toda boa narrativa historicamente precisa, existem SPOILERS no horizonte! No fim das contas, Ulrico nos mostra que, por mais rica que seja a experiência de se aventurar pelo desconhecido, o que realmente importa é o que se aprende (e o quanto consegue fugir dos casos de picadas de inseto).
Se você gosta de histórias de viagem que misturam realidade e uma dose saudável de sarcasmo, está prestes a encontrar um novo favorito. Em resumo: prepare suas malas, porque a viagem ao Rio da Prata com Ulrico Schmidl é uma crônica recheada de ação, risos e um refrescante senso de aventura. E lembre-se, se a vida lhe der limões - talvez é hora de desembarcar em um novo continente!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.