Resumo de De Profundis. Balada do Cárcere de Reading, de Oscar Wilde
Explore as reflexões e a profundidade emocional de Oscar Wilde em 'De Profundis'. Uma obra que revela dor e beleza em meio ao sofrimento.
domingo, 17 de novembro de 2024
Ah, Oscar Wilde, o grande dramaturgo e espírito livre que fez da ironia seu segundo nome, nos presenteia com De Profundis. Balada do Cárcere de Reading. E sim, estamos falando de um texto que é quase uma carta de amor e dor, escrito enquanto o homem estava na "falsa casa de férias" que é a prisão. É como se ele dissesse: "Oi, tudo bem? Estou preso, mas aproveitando o tempo para escrever!".
A obra é, na verdade, uma carta longa, escrita por Wilde para o seu amante, Lord Alfred Douglas. Olha o drama! Wilde, que vivia em uma flamboyance digna de suas peças, acabou indo parar atrás das grades por conta de sua orientação sexual. O que ele faz então? Se transforma na versão mais emo possível e começa a refletir sobre sua vida, amores, e a relação com o próprio eu. Spoiler alert: ele não sai muito satisfeito disso tudo.
O texto é dividido em duas partes: a primeira é um lamento sobre a vida e as desilusões. Wilde fica lá, pensando em como sua vida virou de cabeça para baixo, como se tivesse dado um giro numa montanha-russa de emoções. Ele discorre sobre amor, sacrifício e até mesmo sobre a busca pela redenção. Tudo isso em um tom poético, mas também incrivelmente melancólico, como aquele amigo que não pára de falar sobre seu ex após um término traumático.
Na segunda parte, Wilde dá uma guinada e se torna o filósofo que todos nós não sabíamos que precisava. Ele reflete sobre a ideia de sofrimento e a beleza que pode surgir das dores da vida. Ah, a dualidade humana! Um minuto ele está se lamentando e no outro está filosofando como um sábio grego. O que mais você poderia esperar de um gênio? Enquanto ele se pergunta sobre a essência da vida, a gente só deseja que ele se lembre de comer e não se deixar levar tão fundo nas reflexões.
E a "Balada do Cárcere de Reading"? Bom, essa parte é como se fosse a trilha sonora da prisão de Wilde. Ele fala sobre outros prisioneiros, suas histórias, suas lutas e seu sofrimento. Ele não é só um prisioneiro, mas um observador astuto da condição humana. É como se ele estivesse comentando a vida dos outros na mesa do bar, mas agora com a gravidade de estar no cenário mais sombrio de todos: a prisão.
E, por fim, a obra termina sem um desfecho claro, meio aberto, como um filme indie que não revela se o personagem principal vai mesmo conseguir a redenção ou se vai continuar preso na roda-viva. Wilde deixa a gente com aquele gosto amargo de que nem todos os finais são felizes. Mas, ei, quem precisa de finais felizes quando se tem um texto tão bom?
Então, se você quer sentir um pouco da dor e do brilho de Oscar Wilde, De Profundis. Balada do Cárcere de Reading é o caminho. Prepare-se para uma viagem profunda (não é à toa que tem "profundis" no título) pela alma humana, cheia de desespero, beleza e uma pitada de egoísmo, que, vamos ser sinceros, é algo que todos nós já experienciamos em algum momento.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.