Resumo de O Véu Pintado, de W. Sommerset Maugham

Mergulhe na intrigante jornada de Kitty Fane em 'O Véu Pintado' de W. Somerset Maugham. Descubra como ela enfrenta dilemas amorosos e busca a autodescoberta.

Se você estava se perguntando por que "O Véu Pintado" de W. Sommerset Maugham é um clássico da literatura e não apenas uma desculpa para fazer um monte de referências a véus, straples e drama emocional, você chegou ao lugar certo. Prepare-se para um passeio por entre os conflitos internos de uma mulher que, olhe só, tem um gosto duvidoso para escolher parceiros. Vamos lá!

A história gira em torno de Kitty Fane, uma jovem que, na ânsia de escapar da vida monótona de sua família, se casa com o extremamente insosso Walter Fane. Olha, não é que o Walter seja um cara mau, mas ele definitivamente não é o macho alfa com o qual que ela sonhou. Como se não bastasse, Kitty, que estava pensando em algo como "Vivi em Londres e agora vou viver a vida de Rainha do Mundo", se vê em um casamento que mais parece uma tortura com um homem que, por acaso, é médico.

Quando Kitty descobre que Walter é o único homem que se importa mais com a doença do que com ela (não uma boa estratégia para conquistar corações), a história começa a esquentar. Ela decide pular a cerca com o charmoso e sedutor Charlie Townsend, que, como todo bom amante, promete a ela o mundo, mas não ultrapassa o nível de um meme de relacionamento. Spoiler: a vida de amante não é nada fácil, principalmente porque as coisas vão do "ai que delícia" ao "ai meu Deus, o que eu fiz?" em um piscar de olhos.

Após um affair que poderia ter sido uma comédia romântica de péssimo gosto, Walter descobre a traição e, em vez de sair por aí gritando e quebrando a louça, ele decide levar Kitty para uma aventura em uma região devastada por cólera. Aqui começa a boa e velha história da redempção e do autoconhecimento, porque, como sabemos, nada faz você se perguntar sobre suas escolhas como uma epidemia.

Enquanto eles se aventuram por locais infelizes e conhecem pessoas que lidam com a vida de maneira bem menos glamourosa do que Kitty estava acostumada, ela começa a, pasmem!, se revelar. A vida de uma mulher em uma sociedade patriarcal desenvolve-se enquanto ela observa as dolorosas verdades que nascem da epidemia, confrontando sua própria natureza egoísta e suas expectativas ridículas sobre o amor e o casamento. É o clássico "o amor pode curar, mas primeiro ele tem que te dar uma sacudida".

À medida que o véu que encobre a vida de Kitty vai se dissipando (como os véus dos casamentos dos anos 60, se você me entende), ela aprende sobre sacrifício, amor verdadeiro e a diferença entre amor e desejo. Walter, por outro lado, continua sendo um ser enigmático e nervoso por trás das suas lentes de médico.

O desfecho é tão impactante quanto a própria história - ei, isso não é um spoiler, mas sim o que acontece quando amores e responsabilidades colidem. Kitty finalmente entende o que precisa em sua vida e, acredite, não envolve mais Charlie nem Walter. O véu foi pintado de muitas cores, mas a verdadeira pintura será sempre da autodescoberta.

Então, se você estava pensando em ter um véu só para a decoração da sua casa, sugiro que leia primeiro "O Véu Pintado". Você pode acabar entendendo que mais importante do que um acessório, é o que está por trás dele. Em suma, Maugham nos entrega não só um enredo dramático, mas uma boa dose de reflexão sobre a vida, o que todos precisamos de vez em quando.

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.