Resumo de Ilíada, de Nick McCarty
Mergulhe na Ilíada de Nick McCarty, um épico repleto de amor, tragédias e batalhas mortais que refletem os dramas humanos eternos.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você sempre achou que Guerra e Paz é o mais épico dos épicos, devia dar uma chance para a Ilíada, que, apesar de não ter a mesma quantidade de páginas, é um festival de tragédias, brigas e... entendimentos de uma forma que só os gregos conseguiram fazer. Vamos lá que essa história não é só para quem aprecia poesia antiga, mas definitivamente para quem gosta de um drama com um toque de mitologia.
Tudo começa com um pequeno - ou melhor, gigantesco - desentendimento entre os Aqueus (os grandes gregos em geral) e os Troianos. Basicamente, é como se você estivesse em uma festa de aniversário e, de repente, alguém decide que o bolo não é tão gostoso e começa a dar socos uns nos outros, enquanto uma galera já está se perguntando se vale a pena ir embora ou pegar uma pipoca para assistir ao show.
O motivo do furdunço? O belo Paris, príncipe de Troia, teve a audácia de sequestrar Helena, que, surpresa, era casada com Menelau, o rei de Esparta. Menelau, muito decepcionado, convoca seu irmão Agamêmnon - o tipo que adora uma guerra porque acha que isso é mais interessante do que ficar em casa assistindo Netflix - e juntos eles lideram um exército de heróis para recuperar a danadinha. E assim começa a Ilíada: num mar de homens bonitos de armaduras brilhantes, prontos para se estapear em nome do amor (ou da possessão, vai saber!).
A narrativa é repleta de heróis com nomes que mais parecem nomes de pet shops (Olá, Aquiles, Heitor e Ajax!), e enquanto os homens brigam, os deuses olham de cima como se estivessem em um reality show. Eles se envolvem na briga, apoiando seus favoritos e lançando maldições como se fossem confete em cima da batalha. O que poderia ser mais divertido? Ah, sim, uma boa dose de tragédia!
E aqui vai um spoilerzinho, porque você provavelmente não vai se importar: Aquiles, o grande herói, não quer brigar porque está de mal com Agamêmnon. Mas, eventualmente, após a morte de seu amigo Pátroclo, ele se irrita e decide que sim, seria ótimo causar um alvoroço na Troia. O cara entra na luta e começa a descer a lenha em todos os Troianos, o que não é uma boa notícia para a galera de Troia.
A história se desenrola com batalhas que mais parecem uma fila de pessoas desesperadas para entrar na balada, com uma série de duelos e mortes por todos os lados. O luto aflige os heróis e os deuses, e em meio a todo esse drama, temos algumas reflexões sobre honra, amor, amizade e, claro, a inevitabilidade da morte. Tem cada batalha que faz você se perguntar: "Seria tudo isso mesmo por uma mulher?". A resposta é um sonoro "sim"!
No final, depois de muitos gritos, espadas se cruzando e feridas abertas, a história caminha para a famosa queda de Troia, que nem preciso dizer que envolve um famoso cavalo de madeira! Spoiler: quando a galera nota que o cavalo não é só um gostosão de madeira, a cidade já está praticamente em frangalhos. Então, se preparar para ver a cidade ser derrotada é mais ou menos a sua ideia de vida social em tempos de pandemia - cada vez mais complicada!
Então, Ilíada não é só um poema sobre uma guerra, mas um grande teatro de tragédias humanas, onde todos estão testando seus limites. E tudo isso com a intervenção de deuses que atuam como se fossem diretores de uma novela mexicana! Agora, depois de tudo isso, quem ainda gostaria de festejar como um Aqueu em Tróia?
Se você não leu ainda, fica a dica: faça isso para entender como os dramas humanos não mudam muito com o tempo. As armaduras podem ter mudado, mas as intrigas, ah, essas continuam as mesmas!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.