Resumo de Orestes, de Guilherme Carvalhal
Mergulhe na tragédia contemporânea de Orestes, onde humor e drama se entrelaçam em uma crítica social imperdível. Descubra os dilemas de Orestes e Electra!
domingo, 17 de novembro de 2024
Quem diria que a tragédia grega poderia se reinventar em terras brasileiras? Em Orestes, Guilherme Carvalhal traz uma crítica social à tona, temperada com uma pitada de drama e personagens que fazem o público sentir como se estivesse dentro de um clássico do teatro, só que mais "tchutchuca", sabe? Vamos entender essa história cheia de reviravoltas e, claro, um pouco de loucura!
Primeiramente, o protagonista, Orestes, é nada menos que o filho de Clitemenestra e Agamêmnon. Caso você não esteja familiarizado com eles, é como se estivéssemos falando da versão grega de uma novela cheia de intrigas familiares. Clitemenestra teve um planejamento caprichado para assassinar o marido, Agamêmnon, e tudo isso sob o pretexto de amor e vingança. Basicamente, a história é como uma receita que mistura drama e tragédia, mas aqui os ingredientes são os sentimentos dos personagens - ou seja, muita raiva, culpa e, claro, a famosa necessidade de justificar tudo.
Orestes, como bom filho que é, decide honrar o legado familiar (ou seria uma maldição?) e vingar a morte do pai. Daí o rapaz já entra na trajetória com o pé esquerdo: é um ciclo monstruoso de machucados uns nos outros, mostrando que algumas famílias são melhores com uma distância bem respeitável. A gente se pergunta: "da próxima vez, por que não pegar uma terapia familiar ao invés de se vingar?"
Mas a coisa não para por aí. Ele conta com a ajuda de sua irmã, Electra, que também está nessas de resgatar a honra e tudo mais. A dinâmica entre os dois é uma mistura de companheirismo e rivalidade, típica de irmãos que cresceram em um lar disfuncional - um tanto quanto doentio, para falar a verdade. O diálogo entre eles é um capítulo à parte, recheado de tensão dramática e humor ácido, como se fossem personagens de um sitcom grego.
Orestes enfrenta dilemas morais e psicológicos, porque, afinal de contas, quem não se sentiria culpado após assassinar a própria mãe? Spoiler: a consciência dele pesa mais do que uma mala cheia de arrependimentos. O que se seguiu foi uma montanha-russa emocional, com Orestes sendo assombrado por fúrias e fantasmas familiares (literalmente, você vai sentir que está em um filme de terror). Essa saga se transforma em um análise da culpa, da loucura e da busca pela redenção. Ele até tenta se justificar, mas quem realmente acredita em desculpas esfarrapadas na hora do vamos ver?
A escrita de Carvalhal não só revive a tragédia, mas também a torna hilariante de uma maneira bem sombria, ao tornar o leitor capaz de rir e chorar ao mesmo tempo. É como se o autor quisesse que mergulhássemos na mente dos personagens, dando-nos a sensação de que, mesmo no caos, existe uma beleza poética nas suas desventuras.
E, para finalizar, a obra desafia a ideia de "uma boa resolução" ao mostrar que sempre há consequências, mesmo que você decida seguir o caminho da vingança ou da loucura. Se você ainda não leu Orestes, já está na hora de abrir essa obra e ver como as tragédias podem ser tão humanas e, por que não, tão engraçadas em sua brutalidade. Afinal, o teatro é um espelho da vida, e a vida é cheia de dramas - e se não tiver drama, como saberemos que estamos vivendo?
Espero que você tenha conseguido entender o cerne desta história repleta de sentimentos à flor da pele e um humor negro que poderia deixar até os deuses gregos um pouco incomodados. E lembre-se: se sua família estiver em crise, é melhor escolher um bom filme no Netflix do que repetir a saga de Orestes!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.