Resumo de Mil Platôs - Vol. 1: Capitalismo e Esquizofrenia 2, de Gilles Deleuze e Félix Guattari
Descubra o que Deleuze e Guattari revelam em 'Mil Platôs'. Uma reflexão ousada sobre capitalismo e esquizofrenia que provoca questionamentos profundos.
domingo, 10 de novembro de 2024
Prepare-se para uma viagem pela mente de dois filósofos que decidem simplesmente ignorar a timeline normal dos livros de filosofia e mergulhar de cabeça num oceano de conceitos que desafiam a lógica convencional. Em Mil Platôs, intitulado Capitalismo e Esquizofrenia 2, Deleuze e Guattari nos convidam a explorar as interseções entre os dois fenômenos que mais amamos: capitalismo e esquizofrenia. E spoiler: isso não termina bem para a humanidade!
Começando pela estratégia do "platô", o livro não é uma continuação linear; ao invés disso, é como fazer um favor ao seu cérebro e deixá-lo dar um rolê aleatório por entre ideias. O objetivo deles é criar uma estrutura não hierárquica, que, honestamente, é perfeita para quem ama um bom jogo de perguntas sem respostas. Aqui, as ideias fluem como um rio que se recusa a ser contido - se você estiver esperando um início, meio e fim, pode deixar a expectativa na porta.
O primeiro platô é todo sobre a exploração do capitalismo e suas dinâmicas. Os autores discutem como o capitalismo é uma máquina que se alimenta das intensidades e dos fluxos. E aqui vai a dica: a única certeza é que o capitalismo não tem limites, e isso pode dar um nó na sua cabeça se você não estiver preparado. Deleuze e Guattari expõem como o capitalismo, embora pareça algo fixo, é hyper-dinâmico e, para complicar ainda mais, ele não se importa em se misturar com a esquizofrenia social e suas respectivas organizações.
Em outro platô, eles embarcam na análise da esquizofrenia. Calma, não estamos falando aqui da doença, mas do conceito como uma forma de resistência e subversão. A esquizofrenia, para Deleuze e Guattari, é um modo de se romper com as estruturas rígidas de pensamento e abrir espaço para novas possibilidades. Eles quase gritam: "Vamos romper com tudo isso!" E se você está perguntando como os dois conceitos se entrelaçam, a resposta é que eles fazem isso com a elegância de um bailarino em uma rave.
Entre os muitos mapas e rotas que propõem, a ideia central é que a realidade é um complexo jogo de forças, e cada "platô" traz novas possibilidades para a construção de um entendimento. Um verdadeiro convite a deixar a lógica de lado e abraçar a confusão. Eles falam sobre as "máquinas desejantes", que, em essência, são o que nos move a buscar nossas vontades e desejos, conectando esses desejos a tudo que consumimos e que somos. Você pode achar que é apenas um livro de filosofia, mas na verdade é uma reflexão profunda sobre a existência - e isso pode ser um pouco esmagador!
E não se esqueça, spoilers a parte: Mil Platôs é mais do que um livro; é um desafio intelectual que faz você questionar (e muito) tudo ao seu redor. Por que não dar um pulo no capitalismo de forma esquizofrênica e sair por aí desbravando ideias malucas? Afinal, o mundo precisa de mais "platôs" e menos "caos" em boa parte dos casos. Prepare-se para questionar sua sanidade enquanto lê essa obra, porque se você sair dela sem querer falar em fluxos e máquinas desejantes, bom, você fez algo muito errado.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.