Resumo de O Príncipe, de Nicolau Maquiavel

Mergulhe na obra-prima 'O Príncipe' de Maquiavel e descubra estratégias políticas que desafiam a ética e a moral. Aprenda com o mestre da realpolitik!

Se você está cansado de ler livros de autoajuda que te prometem a solução para todos os seus problemas com um sorriso no rosto, O Príncipe do nosso querido Nicolau Maquiavel vai te dar uma injeção de realidade. Esqueça a ideia de que a vida política é como um conto de fadas, porque aqui, meu amigo, a coisa aperta e o final feliz fica para outra encarnação.

Vamos começar com os pontos altos dessa obra-prima. Maquiavel, que poderia ser o mestre do "fazer o que for preciso", fala sobre a arte de governar com um pragmatismo que faz qualquer político brasileiro parecer novato. O autor apresenta princípios que, vamos ser sinceros, são mais interessantes do que qualquer novela das nove. Ele discute a diferença entre ser amado e temido, e dá uma aula de como um governante deve equilibrar as duas coisas - porque, no final das contas, quem gosta de ser apenas "amado" quando se pode também ser temido?

O livro é como um manual para príncipes em treinamento, onde os conselhos são dados de forma direta e sem papas na língua. Por exemplo, ele sugere que é melhor ser temido do que amado. Quem nunca sonhou em ser um governante que as pessoas respeitam, mas também têm um bocado de medo? A verdadeira arte está em saber cultivar essas relações, e Maquiavel tem dicas valiosas para isso, como, por exemplo, saber quando ser um leão (metaforicamente, claro) e quando ser uma raposa. E, acredite, ele sabe do que está falando.

Outro ponto que merece destaque é a famosa frase "os fins justificam os meios". Essa deve ser a frase de cabeceira de muitos chefes de Estado (e de algumas reuniões de trabalho, se é que você me entende). Maquiavel nos ensina que, em política, ações como traição, manipulação e até mesmo assassinato podem ser aceitáveis, desde que levem a um resultado desejado. Spoiler: a ética não é exatamente a estrela deste show!

Além disso, o autor analisa várias figuras históricas e seus métodos de governança. Ele se atreve a comentar sobre líderes como Alexandre, o Grande, e Pompeu, e o que eles fizeram para conquistar e manter o poder. É quase como um reality show da política antiga, onde os participantes têm que fazer o que for preciso para não serem eliminados (e, sim, em algumas vezes, isso significa eliminar os concorrentes).

Maquiavel também traz as famosas notas de Napoleão Bonaparte, que, por sua vez, provavelmente estava escrevendo enquanto manobrava exércitos e se tornava Imperador da França. As notas adicionam uma pitada de tempero e contexto, como se estivéssemos discutindo política em um bar com grandes líderes. E vamos combinar que deve ter sido uma conversa bastante animada!

Para resumir tudo isso em uma única frase: O Príncipe é a Bíblia dos manipuladores e ambiciosos, e seu autor é o guru supremo da política maquiavélica - sim, o termo vem dele. Se você está procurando conselhos éticos e moralmente corretos, pode fechar o livro e voltar para a sessão do autoajuda. Mas, se o seu peito bate forte pela realpolitik e você não tem medo de um pouco de intriga, O Príncipe é leitura obrigatória.

E assim, ao final dessa breve conversa sobre o aquilino mestre da política, fica a questão: você tem a audácia de aplicar esses ensinamentos na vida real? Se sim, boa sorte! Você vai precisar.

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.