Resumo de São Bernardo e Caetés, de Graciliano Ramos

Mergulhe nas tramas de São Bernardo e Caetés, de Graciliano Ramos, e descubra as complexidades da ambição e a dureza da vida rural.

Se você está se perguntando o que acontece em São Bernardo e Caetés, prepare-se para uma viagem pela mente de Graciliano Ramos, que traz personagens tão boa-pinta quanto um gato que acaba de tomar um banho. Vamos lá!

Comecemos por São Bernardo, a história de Paulo Honório, um sujeito que não é exatamente a serenidade em pessoa. Ele é um latifundiário com uma ambição tão grande que conseguiria concorrer com um projeto de megacidades! O eixo principal gira em torno da sua vida, onde a terra é sua amante e o dinheiro é seu combustível. Paulo não hesita em usar métodos nada ortodoxos para conquistar o que quer - e olha que isso inclui manipulação e muito, mas muito poder econômico.

A narrativa é permeada por sua relação com a esposa, Madalena, que entra na vida dele como um doce, mas logo se transforma em um verdadeiro presente de grego. Com direito a um enredo que te faz pensar: "Se eu tivesse um centavo para cada relação maluca que já vi na ficção, eu seria o novo Paulo Honório". A história é contada do ponto de vista dessa figura que, para dizer o mínimo, não é nem um pouco idealizada.

E então, depois dessa touring vibe em São Bernardo, chegamos a Caetés, um paralelo que faz a conexão com a brutalidade social e a alienação do trabalhador rural. Aqui, o autor pretende jogar um balde de água fria em nossa ideia de "vida no campo é tudo paz e amor". Na verdade, Caetés é um retrato grotesco e realista da vida dos camponeses, onde sonho é um direito que não existe no cardápio.

Os homens se matam para sobreviver e, para dar um toque dramático (porque Graciliano adora), temos a narrativa de um protagonista que se vê alienado e sem esperanças. A medida que a história avança, o que era um ar puro e fresco se transforma em poluição emocional. O trabalhador é mostrado como um eterno sofredor, e a única coisa que parece crescer além do sofrimento é a indiferença das elites.

O estilo do autor é tão robusto que chega a transportar o leitor para dentro da poeira dos campos e dos conflitos sociais com uma força que você sente na pele. A prosa de Graciliano é como um café forte, direto ao ponto e com uma pitada de amargor - nada de leite e açúcar aqui!

Agora, um aviso para quem chegou até aqui e está pensando: "Ah, mas seria pecado eu me aprofundar bem de leve nos desfechos?". Spoiler à vista! A saga de Paulo Honório termina em uma espiral de solidão e insatisfação; uma espécie de tragédia que nos faz sentir que, no final das contas, o ser humano pode ser seu maior inimigo. Em Caetés, a dureza da vida rural é retratada tão bem que dá vontade de gritar: "Chega de romantizar a vida no campo!".

E assim, ao longo das páginas de São Bernardo e Caetés, Graciliano Ramos nos brinda com um retrato crível e implacável da sociedade brasileira. Se você achou que ler esses clássicos fosse uma passeio no parque, melhor se preparar para uma maratona de emoções.

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.