Resumo de Prazer, Paniquenta: Desventuras Tragicômicas de Uma Ansiosa, de Lella Malta
Mergulhe nas desventuras tragicômicas de uma mulher ansiosa em 'Prazer, Paniquenta' e descubra como rir das incertezas da vida.
domingo, 17 de novembro de 2024
Prepare-se para uma viagem pelos labirintos da mente ansiosa e emaranhada de nossa protagonista, que parece viver em uma constante montanha-russa emocional, cheia de altos, baixos e algumas voltas inesperadas! Em Prazer, Paniquenta: Desventuras Tragicômicas de Uma Ansiosa, Lella Malta nos apresenta uma narrativa que mistifica e democratiza a ansiedade, mostrando que, se você não pode rir dela, pelo menos pode rir junto com a autora.
A história (se é que podemos chamá-la assim, já que é mais uma coleção de desventuras do que uma linha do tempo linear) gira em torno de uma mulher que, convenhamos, se parece um pouco com uma versão exagerada de todos nós. Com uma lista interminável de preocupações e pensamentos que pululam como coelhos em um campo de flores, nossa heroína se vê em situações que vão do hilariante ao desesperador em menos de um parágrafo.
Desde o momento em que acorda até o fechamento do dia, ela é abduzida por esse ditador chamado ansiedade. E claro, isso implica em uma série de diálogos internos que nós, meros mortais, conhecemos bem: "Eu esqueci de pagar a conta? E se a luz acabar? E se minha planta de estimação murchar? Isso contaria como um fracasso monumental na minha vida adulta?" Sim, meus amigos, a vida é uma festa, mas só se você conseguir não se preocupar com as inseguranças sociais, os prazos e as que nem sabemos que existem!
E tem mais! A narrativa é cheia de personagens excêntricos que parecem ter sido retirados de um carnaval: amigos apoiadores que também têm suas crises, um crush que faz o coração disparar - e não só pela ansiedade, mas também pela adrenalina do amor - e familiares que não ajudam em nada, mas dão o toque de humor que a história precisa. É quase como se cada personagem fosse uma versão de nós mesmos em nossas piores versões, porque quem nunca teve uma tia que acha que sua vida adulta é um grande fracasso?
Além disso, o livro traz à tona uma crítica sutil, porém poderosa, à pressão da sociedade em cima da saúde mental. A autora apresenta situações que fazem qualquer um se identificar, fazendo com que a audiência sinta que não está sozinha em suas preocupações - e, convenhamos, isso é um alívio e tanto!
No final das contas, Prazer, Paniquenta é um lembrete de que a vida é uma comédia errante, na qual a ansiedade é apenas um personagem coadjuvante, e mesmo que às vezes se sinta como a estrela principal, o riso pode sempre ser a melhor resposta. E lembrando, se você estava esperando por um spoiler, spoiler alert: a protagonista exagera, mas no fundo, é tudo sobre aprender a viver com o "paniqueta" dentro de nós.
Por fim, mesmo que o título insinuasse um tom leve, a obra provoca reflexões profundas sobre o que é ser humano, quem não ama sentir na pele a adrenalina de viver? É o tipo de livro que faz a gente rir enquanto chora, só cuidado para não derrubar a pipoca!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.