Resumo de Dom Casmurro / Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis
Explore as ironias e complexidades de Dom Casmurro e Memórias Póstumas de Brás Cubas, duas obras-primas de Machado de Assis cheias de crítica social e humor.
domingo, 17 de novembro de 2024
Prepare-se para uma verdadeira maratona pela mente de um senhor que já não tem mais paciência (ou sanidade) e por um defunto que resolveu contar sua história sem a menor cerimônia. Sim, estamos falando de Dom Casmurro e Memórias Póstumas de Brás Cubas, duas obras-primas do maestro da prosa brasileira, o gênio Machado de Assis. Se a sua ideia é entender por que o amor é um campo de minas e a morte pode ser um ótimo narrador, segure seu chapéu!
Vamos começar pelo primeiro: Dom Casmurro. Aqui, o protagonista é Bentinho, que vive atormentado por ciúmes a respeito de sua amada Capitu. São olhinhos de ressaca e um drama psicológico que faz qualquer novela mexicana parecer um passeio no parque. Bentinho, que cresceu com a mania de não confiar em ninguém (especialmente em mulheres), vive a obsessão de que Capitu o traiu com seu melhor amigo, Escobar. O que se segue é um desfile de inseguranças, dúvidas e mais ciúme do que você poderia achar saudável.
Ao longo da trama, Machado jogou um balde de ironia na cara da sociedade do século XIX, revejando um mundo onde o ciúme é o prato do dia e o que importa é o que os outros vão pensar. E, claro, não podemos nos esquecer do famoso "olhos de ressaca" de Capitu, que até hoje gera discussões mais acaloradas do que uma final de campeonato. Spoiler: no final das contas, fica tudo na dúvida! Será que ela foi traidora ou foi apenas a mente atormentada de Bentinho? Aqui, senhoras e senhores, a resposta é uma incógnita!
Agora, passemos a Memórias Póstumas de Brás Cubas, que é como se Machado de Assis decidisse promover a primeira sessão de terapia em 1881. Brás Cubas, nosso não tão querido protagonista, morre logo no início, mas não se deixe enganar, ele não vai sossegar tão fácil! Transformado em uma espécie de fantasma com muito tempo livre, ele decide contar sua vida - ou o que sobrou dela - com um toque de sarcasmo e uma dose de crítica social que faz qualquer político atual se encolher no canto.
Com uma narrativa cheia de reflexões, Brás revela as superficialidades da vida e as ilusões do próprio ser humano, tudo isso enquanto critica a hipocrisia da sociedade carioca. Ele fala, fala e fala sobre tudo, desde suas futilidades amorosas até suas aventuras frustradas em busca de riqueza. O cara é quase um influenciador digital da época, mas sem Instagram ou TikTok.
A narrativa de Brás é tão leve e perto do absurdo que você se pergunta se ele realmente está falando sério ou apenas tirando sarro da sua cara. Spoiler: ele está tirando! No fim das contas, a maior mensagem dessa obra é que, por mais que tentemos dar significado à vida, o que realmente resta é um monte de memórias e, se somos espertos, uns bons risos sobre o que não fizemos.
Em resumo, Dom Casmurro e Memórias Póstumas de Brás Cubas não são apenas histórias; são convites a mergulhar nas complexidades da alma humana, repletos de ironia, segredos e uma boa dose de ceticismo que nos faz olhar de lado para tudo que achamos que sabemos. E quem diria que ler Machado de Assis poderia ser tão divertido? Então, da próxima vez que você pensar que a vida é cheia de respostas, lembre-se de que ela pode ser mais uma piada do que um discurso sério. Que venha a próxima leitura!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.