Resumo de A máquina do tempo, de H.G. Wells
Embarque na intrigante viagem de A Máquina do Tempo de H.G. Wells e descubra as bizarras transformações da humanidade no futuro.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se tem uma coisa que a literatura nos ensinou é que o tempo é como aquele amigo que sempre se atrasa para a festa: você nunca sabe quando ele vai chegar ou para onde ele vai. Em A máquina do tempo, o famoso autor H.G. Wells nos presenteia com uma viagem temporária em uma história que, mesmo mais antiga do que muitos de nós, continua a fazer a gente refletir sobre a vida e as patadas do futuro.
O enredo começa com um inventor, que ninguém menos que o próprio protagonista, conhecido como o Viajante do Tempo. Após algumas taças de chá e umas conversas filosóficas na casa de seus amigos, ele decide compartilhar uma invenção fantástica: uma máquina do tempo. Imagine só, já pensou em poder ir para o futuro ou para o passado? Seria o mesmo que ter um botão de "soneca" na vida, onde podemos voltar e corrigir nossos maiores micos.
Assim, ele embarca em uma aventura intertemporal. A primeira parada é no ano de 802.701, onde ele descobre que a humanidade evoluiu ou, melhor dizendo, se transformou em duas espécies bizarres. De um lado, temos os pacatos Elois, que vivem num mundo colorido e bonito, mas são tão desatentos que mal conseguem lembrar de como dobrar uma roupa. Por outro lado, temos os temíveis Morlocks, os ladrões de empregos do futuro, que se alimentam dos Elois e moram nas profundezas. O que seria de um bom clássico sem uma pitada de canibalismo, não é mesmo?
Spoiler alert! A máquina do tempo do Viajante acaba sendo um verdadeiro "bicho-papão" (ou seria "bicho-viajante"?) da arte de viajar no tempo. Após algumas peripécias e muitas horas de bate-papo com as criaturas do futuro, ele percebe que os Elois estão mais para plantas do que para humanos, e que os Morlocks são seus açougueiros de plantão. O choque de realidade é tão grande que até ele se pergunta se a evolução realmente favoreceu a humanidade ou se deu um "ctrl + z" total em tudo.
Passando por diversos cenários e provações, nosso Viajante do Tempo enfrenta desafios como encontrar sua máquina, resgatar suas ideias (que também foram "bichadas" pelo tempo) e lidar com a solidão de um futuro que não parece tão promissor. Ao final, ele se dá conta de que a busca por entender o tempo é uma jornada sem fim, cheia de aprendizados e, claro, de muitas palhaçadas.
Se você acha que a vida é uma loucura, é porque você ainda não leu A máquina do tempo. Prepare-se para refletir sobre o que está por vir e, quem sabe, reconsiderar as suas escolhas na hora de se atrasar para a próxima festa. Afinal, este clássico de Wells não é só uma história sobre viajar no tempo, mas também um convite para pensar no que somos e no que podemos nos tornar em um futuro que, se depender do que ele nos mostrou, pode ser bem esquisito.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.