Resumo de Violência. Um Discurso que a Mídia Cala, de Marlene Branca Sólio
Explore a crítica de Marlene Branca Sólio sobre como a mídia aborda a violência. Uma reflexão instigante que revela o que fica oculto nas notícias.
sábado, 16 de novembro de 2024
Vamos falar um pouco sobre _Violência. Um Discurso que a Mídia Cala_ de Marlene Branca Sólio, uma leitura que, se você está procurando algo para rir, pode não ser a melhor escolha, a menos que você goste do humor negro. O livro é uma verdadeira análise do que as televisões e os jornais não têm coragem de dizer - um discurso que realmente poderia deixar os porta-vozes da mídia em uma situação embaraçosa, como estar no maior rolê e não saber como dançar.
Sólio entra de cabeça nesse tema espinhoso da violência, especialmente a violência que não aparece em flashes de luz e sorrisos nas telinhas. Ela desconstroi como a mídia percebe, trata e até silencia discussões a respeito da violência na sociedade. A autora demonstra que, por trás dos grandes títulos e dramáticas reportagens, existe uma narrativa que, na maioria das vezes, é feita para vender mais do que para informar. Portanto, prepare-se para um passeio pela selva da manipulação midiática!
Um dos pontos mais relevantes que a autora toca são os _diferentes tipos de violência_, que não se limitam aos casos espalhafatosos que costumam surgir em manchetes. A violência é apresentada em várias facetas: social, política, familiar e, claro, a violência simbólica, que vem de forma sutil, mas que machuca do mesmo jeito. É como aquelas farpas que a gente sente várias semanas depois de ter ido em uma festa de aniversário em que alguém decidiu fazer uma piada de gosto duvidoso.
Sólio também fecha um cerco na relação entre _mídia e poder_, mostrando como as narrativas da violência beneficiam alguns grupos em detrimento de outros. Ou seja, enquanto a mídia transmite imagens de violência nas favelas, ignora a corrupção que está rolando na sala do lado do executivo gourmet. Se tem algo que a gente aprende nessa obra é que a verdade muitas vezes é moldada por quem tem o microfone e a câmera filmando.
A autora dedica um espaço considerável para discutir o papel da _sociedade_ nessa dinâmica, ressaltando a necessidade de se promover uma educação crítica que impeça a reprodução de estereótipos e preconceitos. Não dá pra ficar falando da violência do outro lado da rua e ignorar que nossos próprios comportamentos muitas vezes contribuem para que essa linha de injustiça continue sendo atravessada sem questionamentos.
Ao fim, Marlene Branca Sólio oferece uma reflexão profunda, mas leve o suficiente para não deixar o leitor se afogando em melodrama. Ela nos convida, na verdade, a não só ler, mas a perceber como a violência está presente no nosso cotidiano, além das notícias sensacionalistas. Essa é a parte em que você pause a leitura para pensar e talvez, só talvez, rir da própria ignorância sobre o tema.
Então, para quem está na busca de uma visão crítica sobre a violência tão comum nos noticiários e a forma como ela é disfarçada ou ignorada, aqui está um livro que revela muito do que se cala por detrás dos holofotes. Já sabendo que spoilers aqui não existem, se você se prepara para mergulhar nesta obra, prepare-se para sair pensando: será que estou realmente informado?
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.