Resumo da Teoria do Agir Comunicativo, de Jurgen Habermas
Entenda as nuances da comunicação com o resumo da 'Teoria do Agir Comunicativo' de Habermas e repense suas interações sociais.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você achou que a comunicação se resumisse a um "oi" ou a um "tá bom", precisa conferir essa obra de Jurgen Habermas: Teoria do Agir Comunicativo. Prepare-se para duas volumes recheados de reflexões sobre as nuanças da interação humana, mais profundas do que você imaginava - e, sim, isso pode causar algumas noites de insônia!
Habermas começa a obra apresentando o conceito super sofisticado de agir comunicativo, que nada mais é do que a interação entre os indivíduos com objetivo de se entenderem. Para ele, a comunicação não é só sobre o que você diz, mas também sobre como você diz e a intenção por trás disso. Isso quer dizer que, uma piada de tiozão pode ser interpretada de mil maneiras diferentes entre amigos e, dependendo do contexto, acabar em discussões acaloradas ou em risadas sem fim.
Nos primeiros capítulos, o autor discute a importância do entendimento e da racionalidade nas interações sociais. Ele acredita que as pessoas podem alcançar um consenso se puderem debater suas ideias de forma aberta e honesta - ou seja, nada de derrubar o outro no debate só porque o seu time perdeu, ok? O agir comunicativo implica diálogo, persuasão e, talvez o mais difícil de todos, perguntar ao outro o que ele realmente quer dizer, em vez de sair disparando frases como se estivesse em um duelo de faroeste.
Mas não para por aí! Habermas também mergulha em conceitos como a ação estratégica e a ação normativa, que são, no fundo, as maneiras como as pessoas interagem visando obter resultados diferentes (e, como você deve imaginar, a ação estratégica é aquela em que você só quer ganhar a discussão, enquanto a normativa é mais sobre estabelecer normas e valores comuns). Já dá para entender que a comunicação é um jogo - e se você não estiver atento, pode acabar com a cara no chão.
Spoiler alert: No meio desse mar de ideias, o autor critica a racionalidade instrumental, que é basicamente a forma de pensar que prioriza resultados e eficiência acima de tudo. Para Habermas, isso faz com que a comunicação se torne um campo de batalha onde o importante não é o entendimento, mas sim como sair vencedor. Aff, quantas reuniões de trabalho sofreram por isso, não é mesmo?
Nos volumes seguintes, o autor aprofunda discussões sobre a sociedade moderna e como as mudanças tecnológicas impactam o agir comunicativo. Sim, estamos falando de redes sociais, WhatsApp e todas as armadilhas comunicativas que você pode imaginar! Habermas critica como a comunicação se tornou superficial, como um "like" ou um retweet em vez de um debate enriquecedor sobre a vida, o universo e tudo mais.
No fim das contas, Teoria do Agir Comunicativo é um convite para repensar como nos comunicamos e como as relações são moldadas por essa comunicação. Com um pouquinho de ironia, você pode tentar entender que Habermas está basicamente pedindo: "Vamos conversar direito, pessoal!". Então, que tal deixar de lado os emojis por um tempo e apostar em um diálogo genuíno? Pode ser mais difícil do que maratonar uma série da Netflix, mas o resultado pode valer a pena!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.