Resumo de O som que estava lá: Ensaios sobre teoria estética do rádio, de Rafael Duarte Oliveira Venancio
Mergulhe na estética do rádio com 'O som que estava lá'. Rafael Venancio revela como a escuta ativa transforma a experiência sonora em arte.
domingo, 17 de novembro de 2024
Vamos falar de rádio, essa caixinha mágica que fez nossas avós dançarem ao som de Bolero enquanto passavam roupa! Em O som que estava lá: Ensaios sobre teoria estética do rádio, o autor Rafael Duarte Oliveira Venancio se joga na teoria estética desse veículo que, admitamos, tem seu charme - mesmo se você só escuta os hits mais novos enquanto está preso no trânsito da cidade grande.
Neste conjunto de ensaios (ou seja, não é um livro de teorias chatas e acadêmicas, mas uma conversa que você teria na fila do café com um amigo que adora rádio), o autor explora como o som se desdobra nas diversas camadas estéticas do rádio, muitas vezes desafiando a nossa percepção do que é a "música" e do que é a "rádio". Olha, se você achava que o rádio era só para a voz do locutor que tenta te vender o carro do ano ou te contar sobre as fofocas da cidade, pense novamente, porque a discussão aqui chega a ser mais profunda do que um buraco negro na esquina.
Rafael discute, por exemplo, o papel da escuta ativa - quem diria que apenas ouvir rádio seria uma atividade que exigiria tanto do seu cérebro? Segundo ele, a experiência de ouvir rádio é carregada de sensações e emoções, quase como um romance em formato sonoro, onde o ouvinte é também um co-criador da narrativa. Spoiler alert: é como se seu carro se transformasse em uma sala de cinema, mas com menos pipoca e mais trancados no trânsito.
Os ensaios questionam o que acontece com a narrativa no rádio, que não tem as imagens para apoiar. O autor sugere que as palavras vêm para formar imagens na sua cabeça - e que, na verdade, muitas vezes podemos ser mais impactados pelo que não vemos. Ou seja, a imagem de uma vaca pastando no campo ao som de um programinha de rádio pode ser mais memorável do que um vídeo mostrando tudo em alta definição! E assim, Venancio nos faz refletir: quem precisa de Netflix quando você pode ter sua imaginação como o melhor estúdio de cinema?
No fundo, o livro absorve e analisa a rica tapeçaria do rádio como um meio de comunicação artística, enfatizando que o som é mais do que meras ondas que vibram no ar - é uma forma de arte que ressoa com nosso coração, ouvidos e, quem sabe, até pernas inquietas batendo no ritmo da música!
Para completar, o autor presenteia o leitor com referências e discussões de grandes pensadores da estética, o que significa que, se você está na universidade, vai deslanchar em qualquer debate sobre o papel do rádio na sociedade moderna. Então, sim, pode usar esse livro como referência para impressionar seu professor!
Em resumo, O som que estava lá é um convite a ouvir além do que está sob nosso nariz (ou nossos ouvidos). É um lembrete de que toda vez que você liga o rádio, está fazendo muito mais do que apenas escutá-lo - você está participando de uma experiência estética cheia de sonoridades e narrativas invisíveis. Prepare-se para dar uma nova chance ao seu amigo que insiste em ouvir rádio enquanto vocês dirigem!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.