Resumo de Os Assassinos, de Bernard Lewis
Viaje pelos meandros de 'Os Assassinos' de Bernard Lewis e descubra a intrigante seita dos hashshashins e sua influência na história.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se prepare para uma viagem tumultuada pelos meandros da história e das ideias no livro Os Assassinos, de Bernard Lewis. Aqui, nosso autor, que não é apenas um grande intelectual, mas também um verdadeiro Sherlock Holmes das ideias, nos apresenta uma investigação que parece mais uma caça ao tesouro do que um simples estudo acadêmico. O tema? A louvável e nada polêmica jornada de uma seita de assassinos que se enfiaram na história como quem entra numa festa sem convite - e, deixe-me dizer, fazendo um barulho!
Lewis nos traz à tona a seita dos hashshashins (sim, com dois "ss" e que parece mais uma palavra que você usaria para tentar impressionar em um jogo de palavras cruzadas). Esses simpáticos personagens da Idade Média não foram exatamente os românticos poetas que você esperava, mas sim uma espécie de ninjas islâmicos - o que é bem interessante, considerando a época! Sua estratégia era simples: assassinar aqueles que se opunham a eles e fazer isso com tanto estilo que geraram até lendas sobre sua existência. O mais incrível? Eles faziam isso sob a influência de uma "intoxicação" com haxixe. Imagine só a reunião: "Oi, pessoal, vamos discutir o assassinato do nosso inimigo? Mas antes, que tal um baseado?" É, a história medieval tem suas peculiaridades.
Um dos pontos principais que Lewis aborda é a maneira como os hashshashins utilizaram o terror como uma arma política. Nada de apenas distribuírem panfletos e esperarem pelo retorno do investimento. Eles estavam mais para aqueles influenciadores que você vê nas redes sociais, mas por motivos bem mais sinistros. O autor explora ainda a relação deles com o que chamamos de "culto à morte". Para eles, morrer em nome da causa não era o fim, mas um verdadeiro "tchan", uma espécie de promoção em grande estilo para o paraíso. E quem não gostaria de umas férias eternas num lugar glamuroso, não é mesmo?
O livro também reflete sobre a influência duradoura que esses assassinos discretos tiveram na cultura ocidental e oriental. A ideia de que um homem, munido de uma missão e um punhal, poderia transformar o destino das nações fez com que até os direcionadores de recursos de Hollywood se inspirassem neles. E enquanto você espera ver um filme sobre isso, fique sabendo que Hollywood por muitas vezes se esqueceu de mencionar esses "jovens de bem" (não, não estamos falando de gente boa, mas de alguém que poderia ser desenhado como vilão) que moldaram o curso da história.
Spoiler alert: a realidade é muito mais intrigante do que qualquer enredo ficcional. Ao final, a obra de Lewis se mostra uma verdadeira aula sobre movimentos políticos e sociais que, por mais que possam parecer estranhos, moldaram o mundo que conhecemos hoje. E quem diria que um grupo de assassinos, lá da Idade Média, ainda ecoaria no nosso imaginário coletivo?
Então, se você estava procurando por uma leitura que combina história, cultura pop e assassinatos com uma pitada de haxixe, não procure mais. Os Assassinos é sua melhor escolha. E lembre-se: ler é perigoso, mas não tanto quanto se tornar um assassino. Melhor deixar isso para os personagens dos livros!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.