Resumo de Com a taça nas mãos: Sociedade, copa do mundo e ditadura no Brasil e na Argentina, de Lívia Gonçalves Magalhães
Mergulhe na análise de Lívia Gonçalves Magalhães sobre como a Copa do Mundo se entrelaça com a ditadura e a resistência no Brasil e na Argentina.
domingo, 17 de novembro de 2024
Prepare-se para uma viagem no tempo, onde a bandeira do futebol tremula sob o céu de um continente marcado por globos de ditaduras e copas do mundo! Em "Com a taça nas mãos: Sociedade, copa do mundo e ditadura no Brasil e na Argentina", a autora Lívia Gonçalves Magalhães faz uma análise que seria a combinação perfeita entre um jogo de futebol e uma aula de história. Sim, isso mesmo! Quando você pensou que podia escapar das lições de História, aqui está você, com a taça na mão e um livro na outra.
A obra mergulha fundo nas relações sociais e na importância que o futebol tinha (e ainda tem!) na sociedade durante as décadas de 1960 e 1970, épocas em que tanto Brasil quanto Argentina estavam sob regimes militares. Surpresa! O Ó-Ó-Ó não é só uma música na arquibancada, mas um hino de resistência e identidade. A autora nos mostra como a Copa do Mundo, ao invés de apenas celebrar o esporte, se tornou um grande palco de manipulação social e propaganda política. Afinal, nada como um bom espetáculo para distrair o povo da repressão, não é mesmo?
E tem mais! Magalhães destaca o impacto da Copa do Mundo de 1970 e 1978 na energia (ou seria a falta dela?) dos cidadãos. O futebol é apresentado como um verdadeiro filtro das tensões sociais, onde a vitória e a euforia eram usadas para calar vozes dissidentes. Imagine isso: enquanto a seleção brasileira fazia embaixadinhas, muitos enfrentavam a opressão nas ruas. E a Argentina? Ah, claro! Os hermanos também estavam na dança, com suas próprias complicações e um clima de euforia que mascarava a realidade sombria.
A autora também faz questão de discutir o fenômeno das cachecóis, as bandeiras e a cultura do torcedor, que se tornaram símbolo de identidade nacional. Essas paixões, mesmo em tempos de privação e repressão, trouxeram um senso de unidade entre o povo. Aí está a mágica do futebol: como tirar um sorriso dos cidadãos com uma vitória e ao mesmo tempo mantê-los alheios das atrocidades que ocorriam ao seu redor. Uma verdadeira aula de sociologia aplicada ao futebol!
Ao longo da narrativa, Magalhães insere suas análises sociais com um olhar crítico e um toque de ironia que vai do campo ao palácio presidencial. Ela revela como as copas se tornaram um campo de batalha ideológica entre o Estado e a população, enquanto a bola rolava e a taça brilhava.
Porém, atenção, futuros leitores: há um momento em que a história azeda. Ao abordar o legado das copas, Magalhães* não deixa de lado os desdobramentos pós-Copa, apontando as crises e os desamparos que os países enfrentaram uma vez que a bola já havia parado de rolar. Aqui, os spoilers ficam por conta de quem não aprende com a história e continua acreditando que o futebol é apenas jogo.
Se você quer entender as relações de poder disfarçadas sob a paixão pelo futebol, "Com a taça nas mãos" é o seu passaporte para uma leitura que vai além dos campos e dribla as armadilhas da memória coletiva. Um resumo perfeito para quem não quer só saber de gols, mas de como a história do nosso continente foi marcada com goleada por experiências de repressão e reivindicação.
Agora, deixo você com um alerta: tome cuidado com as arremessadas de conhecimento que virão nesse enredo de derrotas, vitórias e políticos que dançam conforme a batucada do povo. E lembre-se: quando a taça levantar, que seja para celebrar mais do que um gol, mas um futuro onde a história não se repita.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.