Resumo de Frankenstein: edição bolso de luxo: Ou O Prometeu moderno, de Mary Shelley
Mergulhe na complexa narrativa de Frankenstein, onde ciência, responsabilidade e solidão se entrelaçam em uma reflexão sobre a natureza humana.
sábado, 16 de novembro de 2024
Prepare-se para navegar nas águas turvas de Frankenstein, de Mary Shelley, uma obra que vai fazer você repensar suas escolhas e, claro, as consequências de dar vida a um pedaço de carne inanimado. Esta história, que já é um clássico do horror e da ficção científica, começa com um cientista fervorosamente obcecado por descobrir o segredo da vida. Sim, porque quem não gostaria de ser o maior Deus da festa, não é mesmo? E se essa festa tiver risadas de pavor no lugar de balões coloridos, bem, isso é só um pequeno detalhe.
Victor Frankenstein, nosso querido protagonista (ou seria antagonista?), é aquele típico nerd dos tempos antigos, só que em vez de ser apaixonado por computadores, ele se dedica a estudos acadêmicos e remédios antigos. O cara se empolga tanto que decide criar um ser do nada - e aparentemente ele não revisou a cartilha de "como ser um bom pai". O resultado? Uma criatura que não só não é o ideal de beleza que ele esperava, mas que também se sente um pouco, digamos, deslocada.
Uma vez que a criatura é trazida à vida (com uma faísca de "ciencia e loucura"), Frankenstein entra em pânico e dá a famosa corrida para longe de sua criação. Afinal, quem quer lidar com um monstro carente? Só que não termina por aí: essa criatura, que mais parece um personagem de um pesadelo, também tem sentimentos, e uma necessidade desesperada de aceitação - e vamos combinar, se você é um ser criado do nada e não consegue encontrar amigos na balada, a vida fica bem complicada.
Enquanto isso, Victor se vê enredado em um jogo de gato e rato, onde a criatura se torna sua própria sombra. O monstro não está apenas buscando um pouco de amor, mas também quer vingar-se de seu criador por todas as maldades que sofreu ao ser rejeitado. Spoiler: isso não termina bem para ninguém! A luta entre eles nos leva a questionar se a verdadeira monstra é a criatura ou o próprio Victor, que não soube lidar com o que criou.
Chegamos em um ponto crucial da narrativa: a questão moral da responsabilidade. É como se Mary Shelley estivesse gritando para a audiência: "Cuidado ao brincar com fogo, suas escolhas têm consequências!" O que se inicia como uma busca científica acaba virando uma saga de tragédias, mortes e muita culpa.
No final, depois de uma jornada recheada de emoção, mistério e um toque de terror gótico, você se pergunta: quem é a verdadeira vítima? Victor ou sua criatura? Em uma história onde todos perdem, fica claro que o ódio e a solidão podem transformar a melhor das intenções em algo muito mais assustador. E se você pensou que Frankenstein era apenas um monstro que aparece em festas de Halloween, bem, agora você sabe que ele carrega consigo uma história de abandono e desesperança.
Então, se você estava pensando em ler Frankenstein, prepare-se: é uma reflexão profunda sobre a natureza humana, ciência e as marés tumultuadas das relações. E a próxima vez que você ouvir alguém dizendo que o monstro é "apenas um monstro", lembre-se que, geralmente, há muito mais por trás da superfície do que as aparências podem mostrar.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.