Resumo de História dos 21 Concílios da Igreja: De Niceia ao Vaticano II, de Christopher M. Bellitto
Embarque em uma viagem fascinante pelos 21 concílios da Igreja com Bellitto e descubra como essas reuniões moldaram a fé cristã de forma divertida.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você pensou que concílios eram só reuniões de vizinhos para discutir o que fazer com um gato que invade o quintal, prepare-se para se surpreender. História dos 21 Concílios da Igreja: De Niceia ao Vaticano II, de Christopher M. Bellitto, é um verdadeiro tour pelas reuniões que moldaram a fé cristã como conhecemos hoje. A obra apresenta um apanhado cômico, intrigante e, claro, cheio de conflitos sobre o papel da Igreja na sociedade.
Começamos pela primeira parada, o Concílio de Niceia, que rolou em 325 d.C. Imagine só: um monte de bispos reunidos para decidir se Jesus era realmente Filho de Deus ou se era só um bom amigo. O resultado? O famoso Credo Niceno e, claro, muita discussão sobre quem deveria ter direito a um bom assento na mesa.
Avançando pela linha do tempo, encontramos o Concílio de Constantinopla (381 d.C.), que veio para esclarecer algumas polêmicas e organizar a casa. Aqui, a questão era sobre a divindade do Espírito Santo. Spoiler: no final, o Espírito Santo também foi aceito no rol dos que têm "bolsa de estudos" na trindade!
Chegando ao Concílio de Éfeso (431 d.C.), as coisas esquentaram. O debate girava em torno da natureza de Jesus e da posição de Maria. As disputas foram tão fervorosas que quase dá para ouvir os bispos gritando: "Maria é mãe de Deus, sim ou não?". Uma verdadeira briga de torcida no estádio da fé!
Saltando um pouquinho mais à frente, chegamos ao Concílio de Trento (1545-1563), que é quase como a versão da Igreja para um reality show de eliminação, já que foi estabelecido para responder as críticas da Reforma Protestante e colocar ordem na casa, ou seja, reafirmar a fé católica em grande estilo. Aqui, foram todas as definições e doutrinas que pensamos conhecer, como a transubstanciação (aquelas conversas sobre pão e vinho que ninguém entende muito bem).
E, por último, mas não menos importante, o Concílio Vaticano II (1962-1965), que pode ser considerado o "relançamento" da Igreja. Pense em uma reformulação total, onde o latino passou o bastão para o vernáculo e as missas começaram a ser mais amigáveis. Ah, e sim, um espaço para que a Igreja não ficasse apenas no seu mundinho, mas sim em diálogo com o mundo moderno.
Bellitto, com sua habilidade, não nos empurra apenas os dados, mas também faz com que a leitura seja uma conversa divertida sobre como a Igreja, com todas as suas imperfeições, tem tentado se reinventar. São 21 concílios, cada um mais intrigante que o outro, que mostram que, embora a Igreja tenha seus altos e baixos, ela sempre consegue uma maneira de voltar à cena.
No entanto, fica a pergunta: quando é o próximo concílio? Estaremos lá para assistir ou só esperando que o gato dos vizinhos decida fazer uma nova aparição? A história dos concílios é recheada de eventos, conflitos e, claro, muita espiritualidade, sem esquecer das pitadas de drama que transformaram a narrativa da Igreja. Então, se você ficou curioso, quem sabe não é hora de dar uma passada na obra e descobrir mais sobre esses encontros que moldaram uma religião!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.