Resumo de Manifesto-Programa da Ação Integralista Brasileira, de Plínio Salgado e Miguel Reale
Aprofunde-se no Manifesto-Programa da Ação Integralista Brasileira, uma obra provocativa que desafia ideais políticos e sociais do Brasil dos anos 30.
domingo, 17 de novembro de 2024
Prepare-se para desbravar o Manifesto-Programa da Ação Integralista Brasileira, uma obra que, se fosse uma pessoa, chegaria em uma festa já com um discurso pronto e um chapéu de palha, engajando todo mundo, mas também gerando polêmica. Escrita por Plínio Salgado e Miguel Reale, essa obra vem como uma proposta de ideário que se sobressaiu entre as correntes políticas no Brasil de meados do século XX. E, sim, isso significa que o texto pode deixar você mais confuso do que um gato em um dia de limpeza.
O manifesto, com suas 34 páginas de provocações, é basicamente um chamado às armas (ou seria à união?) em nome de uma ideia que explora o integralismo, um movimento de direita que buscava unir, dentro de uma única bandeira, a noção de nacionalismo e a moral conservadora. Geralmente, o integralismo é como aquele amigo que você tem que sempre chega com uma solução simples para problemas complexos, mas, no fundo, você sabe que a vida não é tão fácil assim.
Logo no início, a obra apresenta a visão de um Brasil integralista, onde a ética e a moral seriam os pilares desse novo Brasil. Aqui, nossas queridas "liberdades individuais" passaram a ser vistas com um olhar de suspeita e correção moral. E não se engane, o manifesto não vai perder tempo em tecer flores a favor da democracia; na verdade, há uma forte crítica à liberalização excessiva, mostrando que, para os autores, a ordem e a moral eram mais importantes que o "famoso" direito de ir e vir. Spoiler: se você esperava um festão democrático, pode ir embora, porque a festa é fechada!
Entre glorificações ao heroísmo e críticas ao que eles consideravam os vilões da sociedade (os "liberais", claro!), a proposta integralista se propõe a reorganizar a sociedade em uma nova ordem que, segundo os autores, só poderia ser atingida através de um "governo forte". O texto fica repetitivo em alguns pontos, trazendo à tona líderes e ideais que adoram ser lembrados e promovidos - é como aquele ex que não consegue tirar você da cabeça e insiste em aparecer.
O manifesto também fala sobre a economia, com uma ênfase em criar uma comunidade produtiva e solidária, embora isso, em partes, pareça mais um sonho do que uma prática realista. E a cereja do bolo: o movimento clamava (literalmente!) por uma "era nova". E como se não bastasse, a religiosidade aparece como um elemento essencial, porque, claro, toda grande mudança precisa de uma pitada de divindade.
Resumindo, o Manifesto-Programa da Ação Integralista Brasileira é um apanhado de ideias que podem provocar reações que vão do eterno sonhar à escandalização total. É um convite para repensar a política e a vida em sociedade, mas só se você estiver disposto a pegar alguns conceitos e mergulhar num debate - ou numa polêmica. Importante: se você não quer ser indicado para debates acalorados na próxima reunião de amigos, talvez seja melhor guardar essa leitura para um momento mais tranquilo.
Em suma, é uma leitura que promete, ou não, ficar gravada na sua mente, dependendo de quão suscetível você é a essas ideias. A última dica: ataque com cuidado, porque o integralismo é como um prato picante - a primeira garfada pode ser irresistível, mas a segunda pode queimar.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.