Resumo de No Último Banco, de Jerônimo Gasques

Mergulhe na comédia e crítica social de 'No Último Banco' de Jerônimo Gasques. Descubra como Osmar transforma o transporte público em uma reflexão divertida sobre a vida.

Prepare-se para uma viagem que pode te tirar do sério - ou do assento, se você estiver em um ônibus! _No Último Banco_ é uma obra de Jerônimo Gasques que gira em torno da vida de Osmar, um homem que não tinha lá muita sorte. Se você já se sentou no último banco de um ônibus e teve um dia ruim, saiba que Osmar se tornou o príncipe do drama e do absurdo dentro desse veículo de transporte.

O enredo, em suas 104 páginas, não é exatamente uma maratona. O que não quer dizer que não seja eletrizante! Osmar é um cara que tenta se manter à tona enquanto a vida vai lhe lançando desafios do tipo "quem precisa de um cartão de crédito se você pode passar um perrengue no transporte público?". A história gira em torno de suas experiências enquanto ele observa os outros passageiros e compartilha suas reflexões cômicas sobre a vida, a sociedade e, claro, sobre como o último banco pode ser, sim, o melhor lugar para se estar - ou não!

Temos uma diversidade de personagens que embarcam nesse ônibus: desde a mulher que carrega sacolas demais (aquela que parece ter aberto uma loja no banco ao lado) até o rapaz que não larga seu celular nem quando a situação pede um pouco de atenção. Cada uma das personalidades que Osmar encontra pelo caminho traz à tona um pouco mais das interações humanas, deixando claro que o transporte público é uma verdadeira metrópole de dramas e comédias.

Cuidado! Spoiler à vista! Durante sua jornada, Osmar acaba envolvendo-se em situações absurdas que o fazem refletir seriamente sobre a vida e suas próprias escolhas. Há momentos de epifania que fazem a gente pensar se, de fato, o último banco não é o melhor lugar - não apenas no ônibus, mas na vida. E para não estragar a surpresa, vamos deixar em aberto como ele lida com tudo isso. A verdade é que os percalços que ele enfrenta não são apenas sobre ter um dia ruim.

E, é claro, não podemos esquecer que, no ônibus da vida, os passageiros são apenas isso: passageiros. A narrativa provoca uma leitura leve, quase como uma conversa entre amigos que já viveram mais perrengues do que podem contar. O estilo de Gasques é bem acessível, fazendo com que você se sinta parte daquela rotina, muito embora você, provavelmente, esteja sentado confortavelmente em sua casa.

Em suma, _No Último Banco_ traz uma crítica social disfarçada de comédia, uma observação afiada sobre o cotidiano das pessoas comuns, e uma boa dose de risadas para quem já teve que lidar com as agruras do transporte público. Se você gosta de histórias que fazem você rir e pensar ao mesmo tempo, esse livro promete te dar mais do que apenas uma representação do último banco. Afinal, quem disse que a vida não poderia ser uma sitcom em movimento?

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.