Resumo de A vida cética de Pirro, de Gabriela Guimarães Gazzinelli

Mergulhe na reflexão com 'A vida cética de Pirro' e descubra como a dúvida pode ser sua melhor companheira na busca pelo conhecimento.

Se você já parou para pensar na vida e ficou na dúvida entre "ser ou não ser", "devo ou não devo fazer isso?", ou simplesmente "será que vale a pena? ", então A vida cética de Pirro é a leitura perfeita para te fazer rabiscar essas questões no seu diário de inquietações existenciais. Nesta obra, a autora Gabriela Guimarães Gazzinelli nos apresenta Pirro de Élida, o papa do ceticismo e mestre do "deixa pra lá" da Grécia Antiga.

Pirro, que poderia ser o personagem de um filme de comédia pastelão, é o típico filósofo que, ao invés de dar respostas, prefere fazer perguntas. Em uma época em que a galera buscava as verdades absolutas como quem ganha na loteria, Pirro simplesmente decidiu que tudo era duvidoso. "Ah, a certeza é superestimada, vamos apenas duvidar de tudo e de todos!" - deve ter pensado ele, enquanto assistia o sol nascer em meio a uma boa xícara de café (ok, pode ser que ele não tivesse café, mas vamos dar uma ajudinha à imaginação).

A narrativa se desenrola com o foco na vida e ensinamentos de Pirro, que, mesmo com sua visão cética, tinha uma abordagem quase zen: "se não tiver certeza sobre algo, é melhor parar e dar uma volta por aí", ele poderia muito bem ter sugerido. E assim, participamos da jornada de Pirro, que recusa aceitar verdades absolutas e aproveita a vida em busca de tranquilidade, como quem dá voltas em um parque sem um destino certo. Aliás, viva a falta de compromisso!

Um ponto importantíssimo é que Gazzinelli não apenas narra a vida de Pirro, mas também traz um pouco da história do ceticismo no geral, falando sobre outros pensadores da época e como suas ideias ecoaram pelos séculos. É um desfile de sobreposições de pensamentos que vão de Aristóteles a nossos dias, sem esquecer de passar por Sócrates, o filósofo que provavelmente ficaria horrorizado com a insistência de Pirro em duvidar de tudo.

Além disso, a autora é habilidosa em usar uma linguagem acessível, além de trazer à tona reflexões sobre moralidade e a própria busca pelo conhecimento, misturando filosofia com um toque de humor que dá vontade de filosofar sobre tudo, até mesmo sobre a cor das meias que você escolheu para o dia.

E, se você acha que a história acaba em um desfecho pomposo e iluminador, spoiler alert: Pirro deixa a coisa toda num "deixa estar" sem maiores pretensões. Ele mesmo nunca escreveu nada, preferindo que outros fizessem isso por ele. O que faz a gente pensar, talvez ele seja o precursor do famoso "não faça, deixe que os outros façam por você"!

Em suma, A vida cética de Pirro é um convite à reflexão e à "desprogramação" mental que todos os dias os nossos compromissos sociais e a velocidade da vida digital tentam nos impingir. Portanto, se você quer dar uma pausa na correria e desbravar a arte de duvidar de tudo, essa obra é como aquele café quentinho que te faz refletir antes de sair de casa - só não esqueça de deixar a caneca em casa para não parecer que você é doido!

E aí está: um delicioso apanhado da vida de Pirro, que nos ensina que, por vezes, a melhor resposta para a vida é simplesmente... navegar sem certeza.

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.