Resumo de Amor e ódio: a Ambivalência da Mãe, de Michèle Benhaïm
Entenda a complexa relação entre mãe e filho em 'Amor e Ódio: a Ambivalência da Mãe', de Michèle Benhaïm. Uma reflexão humorada e profunda sobre a maternidade.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você pensava que a relação entre mãe e filho era só flores e abraços apertados, prepare-se para um verdadeiro quebra-cabeça emocional! Amor e ódio: a Ambivalência da Mãe, da psicanalista Michèle Benhaïm, entra de cabeça nas complexidades da maternidade, e olha, não é só com declarações de amor e café da tarde.
A premissa central de Benhaïm pode ser resumida na famosa frase "mãe é tudo de bom... e tudo de ruim". É isso mesmo! A autora explora como o amor que uma mãe sente pelo filho vem acompanhada de uma boa dose de tensão, ou melhor, uma verdadeira montanha-russa de emoções. Imagine uma mãe que ama um minuto e, no outro, está pensando em enviar o filho para as profundezas do inferno por causa de uma travessura. Quem nunca, não é mesmo?
O livro mergulha nas nuances desse amor ambivalente, que pode ser doce como um bolo caseiro ou azedo como uma limonada esquecida no sol. Benhaïm aborda como a figura da mãe é carregada de expectativas e pressões sociais, que muitas vezes tornam o ato de ser mãe uma verdadeira missão impossível. Alguém se lembrou de dar um manual de instruções para essas mães? Pois é, ninguém lembrou.
Um dos pontos mais interessantes apontados pela autora é como o amor materno pode se tornar uma armadilha, onde a mãe sente que deve sacrificar suas próprias vontades e desejos pelo bem-estar dos filhos. Querida mãe, não se preocupe, seus filhos acharão um jeito de ignorar isso na adolescência, e ainda têm a audácia de chamar você de "chata". É a vida!
Benhaïm também traz à tona a história da maternidade ao longo dos tempos, discutindo como as mudanças culturais e sociais influenciam essa relação. Uma mãe do século XXI é um verdadeiro super-herói. Se antes as mães eram vistas como donas de casa, hoje elas também são (ou tentam ser) corredoras maratonas, chefes executivas e influencers do Instagram. Parece que elas precisam de superpoderes!
E como se não bastasse tudo isso, a autora não esquece que o amor ambivalente de uma mãe pode ter impactos duradouros na vida dos filhos. Um filho pode crescer se sentindo amado, mas também marcado por um certo medo de se afastar da mãe, não seja que ela o mande para o espaço ou, na pior das hipóteses, faça um feitiço de "não te amo mais". Aqui, ela não revela spoilers, mas sugere que essas relações complicadas podem afetar o futuro de uma pessoa.
No final das contas, Amor e ódio se torna um convite para refletir sobre essa dualidade que todo filho e filha sentem em relação à mãe. Afinal, quem nunca teve um momento de amor eterno e, logo em seguida, um desejo de sumir do mapa por causa de uma bronca? O livro não traz respostas definitivas, mas oferece uma visão intrigante sobre o que significa realmente ser mãe e filho, com um toque de humor e uma pitada de realidade.
E se você está se perguntando se é normal sentir um amor com uma leve dose de "eu vou te matar", a resposta é: sim, totalmente! Agora, se você está pensando em dar o livro de presente para a sua mãe, recomendo adicionar também uma caixa de bombons... só para garantir que o amor vença o ódio!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.